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20/01/2005
-
13h00
da Folha Online
George Walker Bush, 58, toma posse nesta quinta-feira em seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos. O custo dos festejos da posse chega aos US$ 40 milhões, e foram em grande parte financiados por contribuições de empresas americanas.
Uma cerimônia religiosa na capela de Saint John, que fica a poucos metros da Casa Branca, dará início às solenidades programadas para a posse.
Bush prestará juramento como presidente na colina do Capitólio.
Em frente à grande esplanada e aos principais monumentos da cidade de Washington, a cerimônia reunirá, além do presidente e seu vice, Dick Cheney, os membros do governo, os integrantes eleitos das duas Câmaras do Congresso, os juízes da Suprema Corte e alguns convidados especiais.
O presidente da Suprema Corte de Justiça, William Rehnquist, que está em tratamento devido a um câncer, deverá testemunhar o juramento de Bush.
Em seguida, haverá um ato militar, iniciado por 21 disparos de canhão que, por sua vez, anunciarão o começo da marcha militar, após o qual Bush deverá pronunciar seu discurso de posse.
Depois, serão anunciados os nomes das pessoas que o acompanharão neste segundo mandato seguindo-se um almoço oficial no prédio do Congresso.
Após o almoço, o presidente será escoltado até o lado leste do Capitólio, onde às 14h30 (17h30 em Brasília) ocupará seu lugar no cortejo oficial para o início de uma cerimônia que reunirá mais de 10 mil pessoas.
Segurança
Barreiras de concreto para prevenir atentados, cães adestrados para a detecção de explosivos, franco-atiradores, registro de todos os que estiverem nas ruas por onde passará a limusine presidencial fazem parte da segurança do evento.
Além dos atiradores de elite postados ao longo do percurso do cortejo oficial, as janelas dos prédios diante da Casa Branca serão fechadas, assim como os edifícios públicos, e os acessos serão controlados.
Cerca de 6.000 membros das forças de segurança serão mobilizados na capital americana.
Discurso
Em seu discurso, que deve durar 17 minutos, Bush pedirá alerta máximo para a preservação da liberdade no mundo, segundo a Casa Branca, que divulgou trechos do seu discurso.
"Os acontecimentos e a razão nos levam a uma conclusão: a sobrevivência da liberdade em nosso país depende cada vez mais da liberdade em outros países. A maior esperança pela paz em nossa casa é a expansão da liberdade no mundo inteiro", dirá o presidente.
"Em um mundo que evolui para a liberdade, nós estamos determinados a demonstrar seu significado e a importância de suas promessas", afirmará Bush, reafirmando que a decisão de iniciar uma guerra contra o Iraque em 2003 estava motivada por sua vontade de promover a democracia no mundo, especialmente no Oriente Médio.
Armas inexistentes
Na época, o governo americano afirmou que a principal razão do conflito no Iraque se apoiava na convicção da existência de armas de destruição em massa, e a necessidade de desarmar a Saddam Hussein, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Nenhuma arma de destruição em massa foi encontrada no Iraque. No entanto, a intervenção americana continua, assim como a violência, apesar das eleições legislativas previstas para 30 de janeiro.
Algumas manifestações contrárias ao programa econômico e social do presidente republicano e à guerra no Iraque estão previstas para esta quinta-feira em Washington, que está sob um forte esquema de segurança.
As autoridades federais não revelaram o nível de alerta terrorista, que caiu de "laranja" [muito alto] para "amarelo" [alto] depois da eleição presidencial de 2 de novembro, em que Bush venceu com 50,8% dos votos contra 48,3% de seu adversário democrata, o senador John Kerry.
A constituição americana impede George W. Bush de voltar a concorrer um terceiro mandato em 2008.
Com agências internacionais
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George Walker Bush, 58, toma posse nesta quinta-feira em seu segundo mandato como presidente dos Estados Unidos. O custo dos festejos da posse chega aos US$ 40 milhões, e foram em grande parte financiados por contribuições de empresas americanas.
Uma cerimônia religiosa na capela de Saint John, que fica a poucos metros da Casa Branca, dará início às solenidades programadas para a posse.
Bush prestará juramento como presidente na colina do Capitólio.
Em frente à grande esplanada e aos principais monumentos da cidade de Washington, a cerimônia reunirá, além do presidente e seu vice, Dick Cheney, os membros do governo, os integrantes eleitos das duas Câmaras do Congresso, os juízes da Suprema Corte e alguns convidados especiais.
O presidente da Suprema Corte de Justiça, William Rehnquist, que está em tratamento devido a um câncer, deverá testemunhar o juramento de Bush.
Em seguida, haverá um ato militar, iniciado por 21 disparos de canhão que, por sua vez, anunciarão o começo da marcha militar, após o qual Bush deverá pronunciar seu discurso de posse.
Depois, serão anunciados os nomes das pessoas que o acompanharão neste segundo mandato seguindo-se um almoço oficial no prédio do Congresso.
Após o almoço, o presidente será escoltado até o lado leste do Capitólio, onde às 14h30 (17h30 em Brasília) ocupará seu lugar no cortejo oficial para o início de uma cerimônia que reunirá mais de 10 mil pessoas.
Segurança
Barreiras de concreto para prevenir atentados, cães adestrados para a detecção de explosivos, franco-atiradores, registro de todos os que estiverem nas ruas por onde passará a limusine presidencial fazem parte da segurança do evento.
Além dos atiradores de elite postados ao longo do percurso do cortejo oficial, as janelas dos prédios diante da Casa Branca serão fechadas, assim como os edifícios públicos, e os acessos serão controlados.
Cerca de 6.000 membros das forças de segurança serão mobilizados na capital americana.
Discurso
Em seu discurso, que deve durar 17 minutos, Bush pedirá alerta máximo para a preservação da liberdade no mundo, segundo a Casa Branca, que divulgou trechos do seu discurso.
"Os acontecimentos e a razão nos levam a uma conclusão: a sobrevivência da liberdade em nosso país depende cada vez mais da liberdade em outros países. A maior esperança pela paz em nossa casa é a expansão da liberdade no mundo inteiro", dirá o presidente.
"Em um mundo que evolui para a liberdade, nós estamos determinados a demonstrar seu significado e a importância de suas promessas", afirmará Bush, reafirmando que a decisão de iniciar uma guerra contra o Iraque em 2003 estava motivada por sua vontade de promover a democracia no mundo, especialmente no Oriente Médio.
Armas inexistentes
Na época, o governo americano afirmou que a principal razão do conflito no Iraque se apoiava na convicção da existência de armas de destruição em massa, e a necessidade de desarmar a Saddam Hussein, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Nenhuma arma de destruição em massa foi encontrada no Iraque. No entanto, a intervenção americana continua, assim como a violência, apesar das eleições legislativas previstas para 30 de janeiro.
Algumas manifestações contrárias ao programa econômico e social do presidente republicano e à guerra no Iraque estão previstas para esta quinta-feira em Washington, que está sob um forte esquema de segurança.
As autoridades federais não revelaram o nível de alerta terrorista, que caiu de "laranja" [muito alto] para "amarelo" [alto] depois da eleição presidencial de 2 de novembro, em que Bush venceu com 50,8% dos votos contra 48,3% de seu adversário democrata, o senador John Kerry.
A constituição americana impede George W. Bush de voltar a concorrer um terceiro mandato em 2008.
Com agências internacionais
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