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20/03/2005
-
18h16
da France Presse, em Washington
O secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, comemorou neste domingo os dois anos da invasão do Iraque como o segundo aniversário da libertação desde país e do seu avanço em direção à democracia.
Nas entrevistas concedidas às redes de tevê sobre o assunto, Rumsfeld não falou nas grandes perdas dos Estados Unidos com a operação --cerca de 1.500 homens em combate e mais de 11 mil militares feridos-- e também minimizou a importância dos ataques rebeldes, destacando a luta pela democracia.
"É uma coisa maravilhosa ver 25 milhões de iraquianos livres. Ver sua economia crescer como está fazendo. Ver o processo político avançar em direção à democracia. Ter realizado eleições com sucesso e agora [ver] sua assembléia constituinte ser formada", afirmou em entrevista à rede de TV "Fox News".
Quando questionado sobre os ataques rebeldes, o secretário de Defesa disse que apesar destes grupos continuarem existindo, estão mais fracos.
"A rebelião continua. Está em um nível menor do que antes, mas a um nível maior do que esperávamos", acrescentou.
O secretário atribuiu ainda a culpa pela dimensão que os grupos rebeldes tomaram no Iraque à Turquia, que não autorizou o Exército americano a invadir o norte do país a partir do seu território em 2003.
"Dado o atual nível de rebelião, dois anos depois, é claro que se tivéssemos entrado com a 4ª Divisão de Infantaria pelo norte, através da Turquia, muito mais iraquianos do regime baathista de Saddam Hussein teriam sido capturados ou mortos", disse.
Questionado se a quantidade de tropas americanas será reduzida em breve, Rumsfeld disse que isto acontecerá nas próximas semanas. "Planejamos reduzir de 152 mil para cerca de 135 mil ou 137 mil ou 140 mil nas próximas semanas, agora que as eleições passaram."
Paralelamente, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, general Richard Myers, disse no programa "Meet The Press", da rede de TV "NBC", que 142 mil iraquianos foram treinados como soldados e policiais.
Em relação ao âmbito político, Rumsfeld advertiu os líderes iraquianos que devem ser "extremamente cuidadosos" ao construir o novo governo.
"O importante é que sejam competentes. Têm que ser extremamente cuidadosos sobre a quantidade de mudanças a fazer para colocar amigos ou alguém de sua tribo ou grupo étnico", destacou.
"Este é um assunto muito sério e os Estados Unidos investiram muito e colocaram muitas vidas em risco para que sejam descuidados com isto", alertou.
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Rumsfeld faz um balanço dois anos depois da invasão no Iraque
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O secretário de Defesa americano, Donald Rumsfeld, comemorou neste domingo os dois anos da invasão do Iraque como o segundo aniversário da libertação desde país e do seu avanço em direção à democracia.
Nas entrevistas concedidas às redes de tevê sobre o assunto, Rumsfeld não falou nas grandes perdas dos Estados Unidos com a operação --cerca de 1.500 homens em combate e mais de 11 mil militares feridos-- e também minimizou a importância dos ataques rebeldes, destacando a luta pela democracia.
"É uma coisa maravilhosa ver 25 milhões de iraquianos livres. Ver sua economia crescer como está fazendo. Ver o processo político avançar em direção à democracia. Ter realizado eleições com sucesso e agora [ver] sua assembléia constituinte ser formada", afirmou em entrevista à rede de TV "Fox News".
Quando questionado sobre os ataques rebeldes, o secretário de Defesa disse que apesar destes grupos continuarem existindo, estão mais fracos.
"A rebelião continua. Está em um nível menor do que antes, mas a um nível maior do que esperávamos", acrescentou.
O secretário atribuiu ainda a culpa pela dimensão que os grupos rebeldes tomaram no Iraque à Turquia, que não autorizou o Exército americano a invadir o norte do país a partir do seu território em 2003.
"Dado o atual nível de rebelião, dois anos depois, é claro que se tivéssemos entrado com a 4ª Divisão de Infantaria pelo norte, através da Turquia, muito mais iraquianos do regime baathista de Saddam Hussein teriam sido capturados ou mortos", disse.
Questionado se a quantidade de tropas americanas será reduzida em breve, Rumsfeld disse que isto acontecerá nas próximas semanas. "Planejamos reduzir de 152 mil para cerca de 135 mil ou 137 mil ou 140 mil nas próximas semanas, agora que as eleições passaram."
Paralelamente, o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas dos EUA, general Richard Myers, disse no programa "Meet The Press", da rede de TV "NBC", que 142 mil iraquianos foram treinados como soldados e policiais.
Em relação ao âmbito político, Rumsfeld advertiu os líderes iraquianos que devem ser "extremamente cuidadosos" ao construir o novo governo.
"O importante é que sejam competentes. Têm que ser extremamente cuidadosos sobre a quantidade de mudanças a fazer para colocar amigos ou alguém de sua tribo ou grupo étnico", destacou.
"Este é um assunto muito sério e os Estados Unidos investiram muito e colocaram muitas vidas em risco para que sejam descuidados com isto", alertou.
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