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01/04/2005
-
12h00
da Folha Online
Portas de bronze fechadas. Persianas cerradas. Toque de sinos. Música sombria. O estado de saúde do papa João Paulo 2º fez com que os fiéis passassem a procurar presságios da morte do papa.
Um dos sinais mais tradicionais e evidentes de que um papa morreu, na tradição da Igreja Católica, tem sido o dobre dos sinos do Vaticano, que conclama todas as igrejas de Roma a se unirem.
Outro sinal bastante simbólico da morte do papa é o fechamento da "Porta de Bronze", um grande portal que fica sob um pórtico fora da praça de São Pedro, que é fechada pelos guardas suíços do Vaticano quando o papa morre e é mantida fechada até seja eleito o novo sumo pontífice.
Esse sinal, no entanto, caiu em um certo desuso. Em 1978, quando morreram os papas Paulo 6º e João Paulo 1º, o sinal foi ignorado. Hoje, em circunstâncias normais, a "Porta de Bronze" é fechada todas as noites por volta das 20h e reaberta pela manhã. Mesmo durante o dia, o fechamento não teria necessariamente ligação com um anúncio oficial sobre a morte do papa, segundo analistas de questões do Vaticano.
Para alguns fiéis, um eventual fechamento das persianas das duas janelas do apartamento do papa, no 3º andar do Vaticano, seriam um primeiro sinal da morte do sumo pontífice.
Segundo a tradição, o bispo auxiliar de Roma, cardeal Camillo Ruini, teria que fazer um anúncio formal. A Rádio Vaticano (com um fundo musical sombrio), no entanto, ou mesmo o porta-voz da Santa Sé, Joaquin Navarro-Valls, certamente anteciparia o comunicado de Ruini, dizem comentaristas.
Pela tradição:
- Quando um papa morre, o prefeito da Casa Pontifícia --atualmente o arcebispo americano James Harvey-- comunica o fato ao camerlengo (cardeal que administra a igreja entre a morte de um papa e a eleição de outro) do Vaticano, atualmente o cardeal espanhol Eduardo Martinez Somalo.
- O camerlengo então verifica a morte do papa e a comunica ao bispo auxiliar de Roma, que anuncia o acontecido ao povo da cidade.
- O prefeito da Casa Pontifícia então comunica o fato ao decano do Colégio dos Cardeais, hoje o cardeal alemão Joseph Ratzinger, que comunica formalmente a morte do papa ao restante do colégio, aos embaixadores no Vaticano e aos chefes de governo do mundo.
Com agências internacionais
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Portas de bronze fechadas. Persianas cerradas. Toque de sinos. Música sombria. O estado de saúde do papa João Paulo 2º fez com que os fiéis passassem a procurar presságios da morte do papa.
Um dos sinais mais tradicionais e evidentes de que um papa morreu, na tradição da Igreja Católica, tem sido o dobre dos sinos do Vaticano, que conclama todas as igrejas de Roma a se unirem.
Outro sinal bastante simbólico da morte do papa é o fechamento da "Porta de Bronze", um grande portal que fica sob um pórtico fora da praça de São Pedro, que é fechada pelos guardas suíços do Vaticano quando o papa morre e é mantida fechada até seja eleito o novo sumo pontífice.
Esse sinal, no entanto, caiu em um certo desuso. Em 1978, quando morreram os papas Paulo 6º e João Paulo 1º, o sinal foi ignorado. Hoje, em circunstâncias normais, a "Porta de Bronze" é fechada todas as noites por volta das 20h e reaberta pela manhã. Mesmo durante o dia, o fechamento não teria necessariamente ligação com um anúncio oficial sobre a morte do papa, segundo analistas de questões do Vaticano.
Para alguns fiéis, um eventual fechamento das persianas das duas janelas do apartamento do papa, no 3º andar do Vaticano, seriam um primeiro sinal da morte do sumo pontífice.
Segundo a tradição, o bispo auxiliar de Roma, cardeal Camillo Ruini, teria que fazer um anúncio formal. A Rádio Vaticano (com um fundo musical sombrio), no entanto, ou mesmo o porta-voz da Santa Sé, Joaquin Navarro-Valls, certamente anteciparia o comunicado de Ruini, dizem comentaristas.
Pela tradição:
- Quando um papa morre, o prefeito da Casa Pontifícia --atualmente o arcebispo americano James Harvey-- comunica o fato ao camerlengo (cardeal que administra a igreja entre a morte de um papa e a eleição de outro) do Vaticano, atualmente o cardeal espanhol Eduardo Martinez Somalo.
- O camerlengo então verifica a morte do papa e a comunica ao bispo auxiliar de Roma, que anuncia o acontecido ao povo da cidade.
- O prefeito da Casa Pontifícia então comunica o fato ao decano do Colégio dos Cardeais, hoje o cardeal alemão Joseph Ratzinger, que comunica formalmente a morte do papa ao restante do colégio, aos embaixadores no Vaticano e aos chefes de governo do mundo.
Com agências internacionais
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