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01/04/2005
-
12h08
da Folha Online
O papa João Paulo 2º sinalizou estar preparado para morrer quando decidiu não voltar ao hospital nesta sexta-feira, disse seu ex-secretário particular John Magee, bispo da Irlanda.
"O fato de o papa não querer retornar ao hospital mostra que ele está fazendo sua travessia de forma serena, que está desistindo, como se dissesse 'está terminado'", disse Magee, que trabalhou como secretário direto do papa durante nove anos e esteve ao lado do sumo pontífice quando ele sofreu um atentado, em 1981.
O estado de saúde bastante grave de João Paulo 2º, 84, que sofreu um colapso cardiovascular e ainda tem dificuldade para respirar --apesar da traqueostomia [intervenção cirúrgica para facilitar a respiração] feita no final de fevereiro-- sinaliza que o sumo pontífice pode estar perto de sua morte, apesar de o Vaticano ter dito em comunicado oficial, nesta sexta-feira, que ele está lúcido, totalmente consciente, mas que seu estado é gravíssimo.
Em fevereiro deste ano, João Paulo 2º foi internado às pressas com uma crise respiratória causada por uma laringotraqueíte [inflamação da laringe e da traquéia], e crises de laringoespasmos [fechamento da laringe que impede a passagem do ar para o pulmões, dificultando a respiração]. O papa também sofre do mal de Parkinson.
"A única vez em que ele [o papa] me disse que não estava morrendo foi logo após ser baleado no atentado de 1981. No momento em que era colocado em uma ambulância, disse-me: 'John, isso não é a morte'".
João Paulo 2º esteve perto da morte quando recebeu três tiros [em um dedo da mão esquerda, em um de seus braços e no estômago] quando um homem de origem turca disparou contra ele na praça São Pedro, no Vaticano. O papa desfilava entre fiéis em um carro aberto [não-blindado] quando foi atingido. À época, o papa passou 20 dias internado e sofreu cirurgia.
Com agências internacionais
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O papa João Paulo 2º sinalizou estar preparado para morrer quando decidiu não voltar ao hospital nesta sexta-feira, disse seu ex-secretário particular John Magee, bispo da Irlanda.
"O fato de o papa não querer retornar ao hospital mostra que ele está fazendo sua travessia de forma serena, que está desistindo, como se dissesse 'está terminado'", disse Magee, que trabalhou como secretário direto do papa durante nove anos e esteve ao lado do sumo pontífice quando ele sofreu um atentado, em 1981.
O estado de saúde bastante grave de João Paulo 2º, 84, que sofreu um colapso cardiovascular e ainda tem dificuldade para respirar --apesar da traqueostomia [intervenção cirúrgica para facilitar a respiração] feita no final de fevereiro-- sinaliza que o sumo pontífice pode estar perto de sua morte, apesar de o Vaticano ter dito em comunicado oficial, nesta sexta-feira, que ele está lúcido, totalmente consciente, mas que seu estado é gravíssimo.
Em fevereiro deste ano, João Paulo 2º foi internado às pressas com uma crise respiratória causada por uma laringotraqueíte [inflamação da laringe e da traquéia], e crises de laringoespasmos [fechamento da laringe que impede a passagem do ar para o pulmões, dificultando a respiração]. O papa também sofre do mal de Parkinson.
"A única vez em que ele [o papa] me disse que não estava morrendo foi logo após ser baleado no atentado de 1981. No momento em que era colocado em uma ambulância, disse-me: 'John, isso não é a morte'".
João Paulo 2º esteve perto da morte quando recebeu três tiros [em um dedo da mão esquerda, em um de seus braços e no estômago] quando um homem de origem turca disparou contra ele na praça São Pedro, no Vaticano. O papa desfilava entre fiéis em um carro aberto [não-blindado] quando foi atingido. À época, o papa passou 20 dias internado e sofreu cirurgia.
Com agências internacionais
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