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01/04/2005 - 16h30

Vigário-geral do Vaticano diz aguardar morte do papa para as próximas horas

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da Folha Online

O papa João Paulo 2º, 84, deve morrer "nesta noite ou durante a madrugada", disse nesta sexta-feira o vigário-geral da Cidade do Vaticano, Angelo Comastri. "Nesta noite ou durante a madrugada, Cristo abrirá as portas para o papa."

O prelado fez o comentário diante da multidão que se reuniu na praça São Pedro para rezar o rosário, atendendo à convocação do bispo auxiliar de Roma, Camillo Ruini.

Pouco antes, o Vaticano negou os rumores da morte de João Paulo 2º, segundo informações da agência de notícias Associated Press (AP). Comunicados conflitantes de diferentes agências italianas chegaram a informar que o papa havia morrido.

O ministro de Saúde do Vaticano, cardeal mexicano Javier Lozano, disse que o papa está em agonia e em estágio de pré-morte.

"Acabo de falar com médicos do Vaticano. Eles me disseram que agora [a situação do papa] é irreversível", afirmou Lozano por telefone à emissora Televisa. "O papa está em franca agonia", acrescentou.

Antes, a TV italiana Sky, citando relato da agência de notícias Apcom, informou que o papa estava inconsciente. Em nota, o Vaticano informou apenas que a saúde do papa piorou, e que ele estava com hipotensão (tensão arterial abaixo do normal).

A agência de notícias italiana ADNKronos, sem citar fontes, disse que um monitor de avaliação da atividade cerebral não apresentava mais sinais.

A AP, a France Presse, a Apcom e a Ansa negam, sem citar fontes, que exista esse tipo de aparelho no quarto do papa.

O Vaticano decidiu que a sala de imprensa ficará aberta, ao contrário do que ocorre em dias normais, quando o escritório é fechado rigorosamente às 15h (10h em Brasília), com o desligamento das luzes e expulsão dos repórteres mesmo que eles estejam escrevendo textos urgentes.

O cardeal da Guatemala, Rodolfo Quezada Toruño, disse hoje que só resta "esperar a vontade de Deus". "Não nos resta mais que rezar por ele, e que se faça a vontade de Deus."

Toruño disse que está triste devido ao fato de o sumo pontífice "ser muito querido na Guatemala" e por se "recordar com muito carinho pela constante preocupação" que o papa tem para com os pobres e em especial pelos indígenas.

O cardeal fez um apelo aos fiéis guatemaltecos para rezarem pela saúde do papa. "Ele nos apoiou muito na Conferência Episcopal e quanto à situação dos direitos humanos."

Com agências internacionais

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