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01/04/2005
-
17h04
da Folha Online
Muçulmanos também participam das orações para o papa João Paulo 2º, em Roma. Alguns o consideram um homem de paz, outros um defensor da tolerância religiosa.
O ex-embaixador italiano que converteu-se ao Islamismo e tornou-se representante da Liga Mundial Islâmica, Mario Scialoja, disse à rede de TV RAI que os muçulmanos devem lembrar-se de como o papa apelou ao mundo para que o terrorismo e o islã fossem diferenciados, na época do do ataque às torres gêmeas de 11 de setembro de 2001.
"Sentimos muito pelo papa, e muitos de nós vão orar por ele como indivíduos, mas não haverá preces coletivas. É uma escolha política. Nós não tivemos este tipo de oração nem quando [Iasser] Arafat [ex-presidente da ANP] morreu [em novembro de 2004]", disse Scialoja, em uma mesquita localizada em Roma, após as orações desta sexta-feira [dia sagrado para os muçulmanos].
Para Scialoja, "é um momento de grande tristeza. Estamos preocupados com o desenvolvimento do estado de saúde do papa. Nós enviamos uma mensagem ao Vaticano na qual dizemos que estamos rezando por ele, para que ele continue sua missão pela paz e pela boa vontade, perante nações e religiões".
O chefe da comunidade marroquina em Roma, Aziz Parif, disse estar "apenas esperando e rezando para que ele supere esta doença".
Apenas um grupo de muçulmanos italianos, a União Muçulmana da Itália, divulgou uma opinião negativa sobre o trabalho de João Paulo 2º. O grupo tem causado controvérsia no país, lutando contra símbolos cristãos em escolas. Seu líder, Adel Smith, tem sido uma figura de destaque em debates televisivos.
"Sentimos muito por todo ser humano nestas condições, mas não apreciávamos o trabalho do pontífice", afirmou o secretário-geral da organização, Massimo Zucchi, à RAI. "Ele foi responsável por muitas ofensas contra o islã. Em um de seus livros, ele definiu o sagrado Alcorão como 'uma redução do trabalho divino'. Isso é um insulto para todo muçulmano".
Com Associated Press
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Muçulmanos em Roma oram pelo papa João Paulo 2º
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Muçulmanos também participam das orações para o papa João Paulo 2º, em Roma. Alguns o consideram um homem de paz, outros um defensor da tolerância religiosa.
O ex-embaixador italiano que converteu-se ao Islamismo e tornou-se representante da Liga Mundial Islâmica, Mario Scialoja, disse à rede de TV RAI que os muçulmanos devem lembrar-se de como o papa apelou ao mundo para que o terrorismo e o islã fossem diferenciados, na época do do ataque às torres gêmeas de 11 de setembro de 2001.
"Sentimos muito pelo papa, e muitos de nós vão orar por ele como indivíduos, mas não haverá preces coletivas. É uma escolha política. Nós não tivemos este tipo de oração nem quando [Iasser] Arafat [ex-presidente da ANP] morreu [em novembro de 2004]", disse Scialoja, em uma mesquita localizada em Roma, após as orações desta sexta-feira [dia sagrado para os muçulmanos].
Para Scialoja, "é um momento de grande tristeza. Estamos preocupados com o desenvolvimento do estado de saúde do papa. Nós enviamos uma mensagem ao Vaticano na qual dizemos que estamos rezando por ele, para que ele continue sua missão pela paz e pela boa vontade, perante nações e religiões".
O chefe da comunidade marroquina em Roma, Aziz Parif, disse estar "apenas esperando e rezando para que ele supere esta doença".
Apenas um grupo de muçulmanos italianos, a União Muçulmana da Itália, divulgou uma opinião negativa sobre o trabalho de João Paulo 2º. O grupo tem causado controvérsia no país, lutando contra símbolos cristãos em escolas. Seu líder, Adel Smith, tem sido uma figura de destaque em debates televisivos.
"Sentimos muito por todo ser humano nestas condições, mas não apreciávamos o trabalho do pontífice", afirmou o secretário-geral da organização, Massimo Zucchi, à RAI. "Ele foi responsável por muitas ofensas contra o islã. Em um de seus livros, ele definiu o sagrado Alcorão como 'uma redução do trabalho divino'. Isso é um insulto para todo muçulmano".
Com Associated Press
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