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01/04/2005
-
17h42
da Folha Online
Países latino-americanos realizaram nesta sexta-feira missas em favor do papa João Paulo 2º, 84, que sofreu uma piora no seu estado de saúde nesta quinta-feira.
A América Latina abriga quase a metade de todos os católicos de todo o mundo. O catolicismo é a religião predominante entre os países da região, e sobrevive desde a época da chegada dos colonizadores espanhóis e portugueses, há mais de cinco séculos, responsáveis por terem espalhado a doutrina cristã.
No Brasil, considerado o maior país católico do mundo [73,5% da população é católica segundo o IBGE], os parlamentares rezaram um Pai-Nosso pela saúde do sumo pontífice.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), afirmou, durante as orações ao papa, que ele é "um homem simples, que veio do mundo comunista, chegou ao Vaticano e deu seu estilo de governar, de orientar a igreja e falar não apenas aos seus fiéis católicos, mas aos seus irmãos do mundo inteiro numa linguagem de paz e de respeito."
Em São Paulo, o cardeal dom Cláudio Hummes, realizou uma missa dedicada ao papa, na Catedral da Sé.
"Eu vim especialmente para rezar por ele [o papa]", afirmou Damiana Cunha, 60, que levava nas mãos um rosário e uma foto do papa, ao entrar na catedral em São Paulo.
Beijo
No Peru, centenas de pessoas foram às igrejas para rezar pelo papa. Na catedral de Lima [capital peruana], as pessoas rezaram em frente à estátua de bronze da Virgem Maria, feita antes da primeira visita de João Paulo 2º ao país, em 1985, e abençoada, depois, pelo próprio papa.
A Conferência Episcopal do Peru pediu a todos os cidadãos que rezassem pelo papa.
"Me sinto muito triste. Estou rezando para que Deus dê a ele [o papa] sua saúde de volta, e traga-lhe paz", disse Irene Castro, que ganhou um beijo do sumo pontífice quando esteve em território peruano.
No Chile, país que o papa visitou há 18 anos, senadores e funcionários do governo assistiram à uma missa realizada na principal catedral da capital Santiago para o sumo pontífice.
Os tributos na América Latina incluíram até mesmo uma homenagem de um velho inimigo de João Paulo 2º -- o ex-presidente Daniel Ortega, da Nicarágua. Ele disse que o papa "teve um grande, extraordinário sucesso em um momento da História marcado por grandes mudanças. O papa deixou um grande legado à humanidade."
Com agências internacionais
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Países latino-americanos rezam pelo papa
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Países latino-americanos realizaram nesta sexta-feira missas em favor do papa João Paulo 2º, 84, que sofreu uma piora no seu estado de saúde nesta quinta-feira.
A América Latina abriga quase a metade de todos os católicos de todo o mundo. O catolicismo é a religião predominante entre os países da região, e sobrevive desde a época da chegada dos colonizadores espanhóis e portugueses, há mais de cinco séculos, responsáveis por terem espalhado a doutrina cristã.
No Brasil, considerado o maior país católico do mundo [73,5% da população é católica segundo o IBGE], os parlamentares rezaram um Pai-Nosso pela saúde do sumo pontífice.
O senador Pedro Simon (PMDB-RS), afirmou, durante as orações ao papa, que ele é "um homem simples, que veio do mundo comunista, chegou ao Vaticano e deu seu estilo de governar, de orientar a igreja e falar não apenas aos seus fiéis católicos, mas aos seus irmãos do mundo inteiro numa linguagem de paz e de respeito."
Em São Paulo, o cardeal dom Cláudio Hummes, realizou uma missa dedicada ao papa, na Catedral da Sé.
"Eu vim especialmente para rezar por ele [o papa]", afirmou Damiana Cunha, 60, que levava nas mãos um rosário e uma foto do papa, ao entrar na catedral em São Paulo.
Beijo
No Peru, centenas de pessoas foram às igrejas para rezar pelo papa. Na catedral de Lima [capital peruana], as pessoas rezaram em frente à estátua de bronze da Virgem Maria, feita antes da primeira visita de João Paulo 2º ao país, em 1985, e abençoada, depois, pelo próprio papa.
A Conferência Episcopal do Peru pediu a todos os cidadãos que rezassem pelo papa.
"Me sinto muito triste. Estou rezando para que Deus dê a ele [o papa] sua saúde de volta, e traga-lhe paz", disse Irene Castro, que ganhou um beijo do sumo pontífice quando esteve em território peruano.
No Chile, país que o papa visitou há 18 anos, senadores e funcionários do governo assistiram à uma missa realizada na principal catedral da capital Santiago para o sumo pontífice.
Os tributos na América Latina incluíram até mesmo uma homenagem de um velho inimigo de João Paulo 2º -- o ex-presidente Daniel Ortega, da Nicarágua. Ele disse que o papa "teve um grande, extraordinário sucesso em um momento da História marcado por grandes mudanças. O papa deixou um grande legado à humanidade."
Com agências internacionais
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