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02/04/2005
-
17h40
da Folha Online
O estímulo ao diálogo com as demais religiões foi uma das principais características do papa João Paulo 2º destacadas por representantes de comunidades religiosas no Brasil.
"Ele divulgou isso [a proposta do diálogo] e buscou a abertura [as outras religiosas] num momento em que a igreja já estava madura", afirmou o xeque Jihad Hammamed, do Centro de Divulgação do Islã, representante da comunidade islâmica no Brasil.
"Foi durante o seu papado que nós tivemos grandes encontros religiosos", afirmou a monja Coen Sensei, missionária oficial da tradição Soto Shu - Zen Budismo. A representante da comunidade budista no Brasil também destacou o pacifismo de João Paulo 2º. "Cada vez que havia uma guerra em alguma parte do planeta, ele era o primeiro a se manifestar contra, de que temos de resolver os conflitos de maneira pacífica", disse.
Hammamed elogiou a visita que o Sumo Pontífice fez aos países islâmicos e sua entrada em mesquitas, "uma coisa inédita, raríssima". Para ele, o papa fortaleceu uma posição de abertura e diálogo que o próximo Sumo Pontífice provavelmente não deve se desviar.
Entre os países de maioria muçulmanos visitados por João Paulo 2º está o Líbano, em maio de 1997, o Egito, em fevereiro de 2000, e a Jordânia, em março do mesmo ano.
O representante da comunidade islâmica também elogiou as posturas do papa quanto à geopolítica do Oriente Médio, região para a qual João Paulo 2º fez repetidos apelos de paz. O Sumo Pontífice também condenou os atentados terroristas e opôs-se à invasão do Iraque, classificando-a de "imoral e injusta".
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O estímulo ao diálogo com as demais religiões foi uma das principais características do papa João Paulo 2º destacadas por representantes de comunidades religiosas no Brasil.
"Ele divulgou isso [a proposta do diálogo] e buscou a abertura [as outras religiosas] num momento em que a igreja já estava madura", afirmou o xeque Jihad Hammamed, do Centro de Divulgação do Islã, representante da comunidade islâmica no Brasil.
"Foi durante o seu papado que nós tivemos grandes encontros religiosos", afirmou a monja Coen Sensei, missionária oficial da tradição Soto Shu - Zen Budismo. A representante da comunidade budista no Brasil também destacou o pacifismo de João Paulo 2º. "Cada vez que havia uma guerra em alguma parte do planeta, ele era o primeiro a se manifestar contra, de que temos de resolver os conflitos de maneira pacífica", disse.
Hammamed elogiou a visita que o Sumo Pontífice fez aos países islâmicos e sua entrada em mesquitas, "uma coisa inédita, raríssima". Para ele, o papa fortaleceu uma posição de abertura e diálogo que o próximo Sumo Pontífice provavelmente não deve se desviar.
Entre os países de maioria muçulmanos visitados por João Paulo 2º está o Líbano, em maio de 1997, o Egito, em fevereiro de 2000, e a Jordânia, em março do mesmo ano.
O representante da comunidade islâmica também elogiou as posturas do papa quanto à geopolítica do Oriente Médio, região para a qual João Paulo 2º fez repetidos apelos de paz. O Sumo Pontífice também condenou os atentados terroristas e opôs-se à invasão do Iraque, classificando-a de "imoral e injusta".
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