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02/04/2005
-
18h40
RICARDO FELTRIN
Enviado especial da Folha Online a Roma
Primeiro, o silêncio. Depois, aplausos, abraços e choro compulsivo. Foi assim, de forma comovida e em meio às badaladas dos sinos da basílica, que a multidão de 40 mil fiéis que lotavam a praça de São Pedro reagiu à notícia da morte de João Paulo 2º.
O papa morreu às 21h37 (16h37 no Brasil), mas a notícia só chegou à praça por volta das 21h55. Menos de meia hora antes do anúncio, os católicos rezaram em uma missa e foram convidados monsenhor Leonardo Sandri a retornar no domingo, às 10h, para orar pela "saúde do papa".
O convite fez a praça inteira aplaudir, pois significava que o papa continuava vivo. Instantes depois, Sandri voltou e refez o anúncio: a missa seria em memória do papa. Ele estava morto. Todos se calaram. Em seguida, a multidão começou a aplaudir e, depois, os fiéis passaram a se abraçar e a chorar.
"O monsenhor também não sabia que o papa havia morrido, assim como todos na praça", disse à Folha Online o brasileiro Alex Boardman, 27, estudante do segundo ano de teologia e morando em Roma há um ano e meio.
Alguns fiéis acenderam velas. Durante os minutos de silêncio, o único som que ecoava era o da fonte de água. Ao fundo, um grupo vocal entoava uma balada gospel.
Homens --entre eles muitos padres--, mulheres e crianças cobriam os olhos com as mãos. O choro era tamanho que as mãos ficavam molhadas. Outros, ficavam sentados nas calçadas que circundam a praça.
O telão que mostrou durante o dia as pessoas cantando, orando e sorrindo, agora trazia a imagem de casais cabisbaixos, crianças em prantos amparadas pelos pais, que também choravam.
Uma hora após o anúncio da morte de João Paulo 2, o 262º papa da linhagem romana desde Sao Pedro, o sino dobrou por Karol Josef Wojtyla.
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Enviado especial da Folha Online a Roma
Primeiro, o silêncio. Depois, aplausos, abraços e choro compulsivo. Foi assim, de forma comovida e em meio às badaladas dos sinos da basílica, que a multidão de 40 mil fiéis que lotavam a praça de São Pedro reagiu à notícia da morte de João Paulo 2º.
O papa morreu às 21h37 (16h37 no Brasil), mas a notícia só chegou à praça por volta das 21h55. Menos de meia hora antes do anúncio, os católicos rezaram em uma missa e foram convidados monsenhor Leonardo Sandri a retornar no domingo, às 10h, para orar pela "saúde do papa".
O convite fez a praça inteira aplaudir, pois significava que o papa continuava vivo. Instantes depois, Sandri voltou e refez o anúncio: a missa seria em memória do papa. Ele estava morto. Todos se calaram. Em seguida, a multidão começou a aplaudir e, depois, os fiéis passaram a se abraçar e a chorar.
"O monsenhor também não sabia que o papa havia morrido, assim como todos na praça", disse à Folha Online o brasileiro Alex Boardman, 27, estudante do segundo ano de teologia e morando em Roma há um ano e meio.
Alguns fiéis acenderam velas. Durante os minutos de silêncio, o único som que ecoava era o da fonte de água. Ao fundo, um grupo vocal entoava uma balada gospel.
Homens --entre eles muitos padres--, mulheres e crianças cobriam os olhos com as mãos. O choro era tamanho que as mãos ficavam molhadas. Outros, ficavam sentados nas calçadas que circundam a praça.
O telão que mostrou durante o dia as pessoas cantando, orando e sorrindo, agora trazia a imagem de casais cabisbaixos, crianças em prantos amparadas pelos pais, que também choravam.
Uma hora após o anúncio da morte de João Paulo 2, o 262º papa da linhagem romana desde Sao Pedro, o sino dobrou por Karol Josef Wojtyla.
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