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02/04/2005
-
18h41
da Reuters, em Jerusalém
Israelenses e palestinos se uniram no luto neste sábado pela morte do papa João Paulo 2º, que peregrinou pela região com um discurso de paz, num contraste com a violência e belicismo que dominaram nos últimos anos.
O ministro israelense das Relações Exteriores, Silvan Shalom, afirmou que a morte do papa foi "uma grande perda para toda a humanidade" e mencionou a contribuição histórica do pontífice para melhorar as relações entre a Igreja Católica e o povo judeu e o estado.
"Israel, o povo judeu e o mundo inteiro perdeu hoje um grande campeão da reconciliação e fraternidade", afirmou o ministro, por meio de um comunicado.
O presidente palestino Mahmoud Abbas descreveu João Paulo 2º como "um grande religioso que devotou sua vida a defender os valores da paz, liberdade, justiça e igualdade para todas as raças e religiões, bem como a luta de nosso povo pela independência."
O ministro palestino das Relações Exteriores, Nasser al-Kidwa, disse que o papa fez "uma visita extremamente importante para a Terra Santa, que contribuiu para uma atmosfera diferente, aumentando a esperança entre o nosso povo".
Aos 79 anos e afligido por doenças, o papa embarcou numa peregrinação de 7 dias para Israel, os territórios palestinos e a Jordânia em março de 2000.
Foi uma oportunidade para encontrar líderes israelenses e palestinos e pedir a inimigos de longa data para conseguir uma "justa paz" no Oriente Médio.
Líderes judeus elogiaram a repetição condenação pelo papa polonês do anti-semitismo, considerado um pecado contra Deus e o homem, bem como sua descrição dos judeus como "amados irmãos mais velhos".
Durante o papado de João Paulo, o Vaticano e Israel trocaram embaixadores pela primeira vez, marcando uma mudança histórica na atitude da Santa Sé em direção ao estado judeu.
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Israel e palestinos unem-se em luto pelo papa
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Israelenses e palestinos se uniram no luto neste sábado pela morte do papa João Paulo 2º, que peregrinou pela região com um discurso de paz, num contraste com a violência e belicismo que dominaram nos últimos anos.
O ministro israelense das Relações Exteriores, Silvan Shalom, afirmou que a morte do papa foi "uma grande perda para toda a humanidade" e mencionou a contribuição histórica do pontífice para melhorar as relações entre a Igreja Católica e o povo judeu e o estado.
"Israel, o povo judeu e o mundo inteiro perdeu hoje um grande campeão da reconciliação e fraternidade", afirmou o ministro, por meio de um comunicado.
O presidente palestino Mahmoud Abbas descreveu João Paulo 2º como "um grande religioso que devotou sua vida a defender os valores da paz, liberdade, justiça e igualdade para todas as raças e religiões, bem como a luta de nosso povo pela independência."
O ministro palestino das Relações Exteriores, Nasser al-Kidwa, disse que o papa fez "uma visita extremamente importante para a Terra Santa, que contribuiu para uma atmosfera diferente, aumentando a esperança entre o nosso povo".
Aos 79 anos e afligido por doenças, o papa embarcou numa peregrinação de 7 dias para Israel, os territórios palestinos e a Jordânia em março de 2000.
Foi uma oportunidade para encontrar líderes israelenses e palestinos e pedir a inimigos de longa data para conseguir uma "justa paz" no Oriente Médio.
Líderes judeus elogiaram a repetição condenação pelo papa polonês do anti-semitismo, considerado um pecado contra Deus e o homem, bem como sua descrição dos judeus como "amados irmãos mais velhos".
Durante o papado de João Paulo, o Vaticano e Israel trocaram embaixadores pela primeira vez, marcando uma mudança histórica na atitude da Santa Sé em direção ao estado judeu.
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