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02/04/2005
-
20h52
JANAINA LAGE
da Folha Online, no Rio
Dom Mauro Morelli, um dos criadores do programa Fome Zero, afirmou neste sábado que a Igreja Católica vive agora uma etapa de transição. Segundo d. Mauro, o início da atuação do papa João Paulo 2º foi um período de características diversas e a igreja precisa, neste momento, de um papa voltado para o combate à exclusão social e às desigualdades, que atue em defesa das fontes de vida.
Para d. Mauro, o principal legado de João Paulo 2º é o senso da importância do diálogo com o mundo. "Não entro no mérito de quanto isso foi concretizado, mas houve uma percepção de que é preciso se comunicar com todas as culturas. Ele mostrou também uma séria preocupação com a paz no planeta, e se destacou como um grande peregrino que soube se comunicar com o mundo", disse.
Apesar da emoção de todos os católicos com a morte de João Paulo 2º, d. Mauro ressalta que o mundo "não deve mistificar a importância do papa. Quem conduz a igreja é o espírito de Deus".
Para d. Mauro, a Igreja Católica entra agora em um novo capítulo. "Estamos em uma crise de trânsito de uma situação para outra, a humanidade vai ter que chegar a decisões novas", disse. Ele destacou a crise do meio ambiente, as mudanças nas relações econômicas e a defesa da dignidade humana.
"Não vamos ter paz no mundo com crianças sendo privadas de seu desenvolvimento", disse. O novo papa deve sair em defesa do direito à vida, segundo d. Mauro. Ele destaca, no entanto, que João Paulo 2º enfrentou um momento histórico de características diferenciadas. "Cada um deve responder pelos parâmetros de seus dias", disse.
O papa João Paulo 2º aceitou na última quarta-feira a renúncia de d. Mauro do cargo de bispo da diocese de Duque de Caxias (RJ). Em carta enviada para o papa em maio do ano passado, d. Mauro afirmava que queria se dedicar a projetos pessoais, como o combate à desnutrição. Ele atuou durante 28 anos à frente da diocese de Duque de Caxias.
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Igreja Católica vive fase de transição, diz d. Mauro Morelli
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da Folha Online, no Rio
Dom Mauro Morelli, um dos criadores do programa Fome Zero, afirmou neste sábado que a Igreja Católica vive agora uma etapa de transição. Segundo d. Mauro, o início da atuação do papa João Paulo 2º foi um período de características diversas e a igreja precisa, neste momento, de um papa voltado para o combate à exclusão social e às desigualdades, que atue em defesa das fontes de vida.
Para d. Mauro, o principal legado de João Paulo 2º é o senso da importância do diálogo com o mundo. "Não entro no mérito de quanto isso foi concretizado, mas houve uma percepção de que é preciso se comunicar com todas as culturas. Ele mostrou também uma séria preocupação com a paz no planeta, e se destacou como um grande peregrino que soube se comunicar com o mundo", disse.
Apesar da emoção de todos os católicos com a morte de João Paulo 2º, d. Mauro ressalta que o mundo "não deve mistificar a importância do papa. Quem conduz a igreja é o espírito de Deus".
Para d. Mauro, a Igreja Católica entra agora em um novo capítulo. "Estamos em uma crise de trânsito de uma situação para outra, a humanidade vai ter que chegar a decisões novas", disse. Ele destacou a crise do meio ambiente, as mudanças nas relações econômicas e a defesa da dignidade humana.
"Não vamos ter paz no mundo com crianças sendo privadas de seu desenvolvimento", disse. O novo papa deve sair em defesa do direito à vida, segundo d. Mauro. Ele destaca, no entanto, que João Paulo 2º enfrentou um momento histórico de características diferenciadas. "Cada um deve responder pelos parâmetros de seus dias", disse.
O papa João Paulo 2º aceitou na última quarta-feira a renúncia de d. Mauro do cargo de bispo da diocese de Duque de Caxias (RJ). Em carta enviada para o papa em maio do ano passado, d. Mauro afirmava que queria se dedicar a projetos pessoais, como o combate à desnutrição. Ele atuou durante 28 anos à frente da diocese de Duque de Caxias.
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