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03/04/2005
-
15h08
da Folha Online
Muçulmanos de diversas partes do mundo manifestaram-se, neste domingo, sobre a morte do papa João Paulo 2º, que construiu "pontes" entre o catolicismo e islamismo. Alguns muçulmanos afirmaram que a morte do sumo pontífice é uma perda para a paz e a justiça, afirma a agência de notícias Reuters.
Durante mais de duas décadas, João Paulo 2º incentivou a cooperação entre os católicos e os muçulmanos. Ele foi o primeiro papa a visitar oficialmente uma mesquita, durante uma visita que fez à Síria, em 2001.
De acordo com muçulmanos ouvidos pela agência, João Paulo 2º apoiou os palestinos e foi contra a invasão do Iraque, realizada pelos norte-americanos em 2003. Com essas atitudes, afirmam, ajudou a conter a idéia da "guerra das civilizações", depois de 11 de setembro.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, disse: "João Paulo 2º foi uma grande figura religiosa que devotou sua vida à defesa dos valores de paz, liberdade, justiça e igualdade para todas as raças e religiões, assim como o direito de nosso povo à independência."
A Liga Árabe expressou tristeza pela morte do papa, classificando-o como um homem de paz que encorajou o diálogo entre as nações e a religiosas. Hossam Zaki, porta-voz da liga, afirmou no Cairo (Egito) que o papa ajudou a evitar "desentendimentos desnecessários entre as religiões, por causa de políticas de governo".
Já o presidente sírio, Bashar al Assad, disse que, durante uma visita à Síria, o papa mostrou ter uma forte crença na harmonia entre católicos e muçulmanos.
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, citou o apoio do papa ao povo afegão quando o país foi invadido pela antiga União Soviética.
Com agências internacionais
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Muçulmanos manifestam-se sobre morte do papa João Paulo 2º
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Muçulmanos de diversas partes do mundo manifestaram-se, neste domingo, sobre a morte do papa João Paulo 2º, que construiu "pontes" entre o catolicismo e islamismo. Alguns muçulmanos afirmaram que a morte do sumo pontífice é uma perda para a paz e a justiça, afirma a agência de notícias Reuters.
Durante mais de duas décadas, João Paulo 2º incentivou a cooperação entre os católicos e os muçulmanos. Ele foi o primeiro papa a visitar oficialmente uma mesquita, durante uma visita que fez à Síria, em 2001.
De acordo com muçulmanos ouvidos pela agência, João Paulo 2º apoiou os palestinos e foi contra a invasão do Iraque, realizada pelos norte-americanos em 2003. Com essas atitudes, afirmam, ajudou a conter a idéia da "guerra das civilizações", depois de 11 de setembro.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, disse: "João Paulo 2º foi uma grande figura religiosa que devotou sua vida à defesa dos valores de paz, liberdade, justiça e igualdade para todas as raças e religiões, assim como o direito de nosso povo à independência."
A Liga Árabe expressou tristeza pela morte do papa, classificando-o como um homem de paz que encorajou o diálogo entre as nações e a religiosas. Hossam Zaki, porta-voz da liga, afirmou no Cairo (Egito) que o papa ajudou a evitar "desentendimentos desnecessários entre as religiões, por causa de políticas de governo".
Já o presidente sírio, Bashar al Assad, disse que, durante uma visita à Síria, o papa mostrou ter uma forte crença na harmonia entre católicos e muçulmanos.
O presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, citou o apoio do papa ao povo afegão quando o país foi invadido pela antiga União Soviética.
Com agências internacionais
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