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03/04/2005
-
16h55
da Folha Online
Durante os dois dias de agonia que antecederam a morte do papa João Paulo 2º neste sábado, os católicos cubanos receberam poucas informações sobre o estado de saúde do sumo pontífice. Apesar da situação delicada que a Igreja Católica enfrenta em Cuba, o governo decretou luto oficial de três dias pela morte do papa.
O presidente cubano, Fidel Castro, enviou ao cardeal cubano Eduardo Martinez Somalo uma mensagem expressando "um profundo luto do povo e do governo", e dizendo que "a humanidade vai manter uma recordação emocionada do trabalho infatigável de Sua Santidade João Paulo 2º a favor da paz, da justiça, e da solidariedade em todos os povos".
O comunicado de Castro também citou a visita histórica que o papa fez à ilha em 1998, dizendo que o evento "permanecerá gravado na memória da nossa nação como um momento de transcendência das relações entre Cuba e o Vaticano."
Durante o período de luto serão suspensos todos os jogos de beisebol --esporte amado pelos cubanos--, assim como celebrações de aniversários de algumas organizações comunistas. A bandeira cubana foi hasteada a meio mastro neste domingo.
Delegação
O ministro cubano das Relações Exteriores, Felipe Pérez Roque, anunciou a formação de uma delegação cubana que vai participar do funeral do papa. A autoridade definiu João Paulo 2º como "um amigo de Cuba" que "combateu o neoliberalismo e lutou pela paz".
O Estado de Cuba se tornou oficialmente ateísta depois da revolução de 1959, que levou Castro ao poder, mas o governo tirou qualquer referência ao ateísmo da Constituição há mais de duas décadas, e permitiu que religiosos passassem a fazer parte do Partido Comunista.
Católicos cubanos se reuniram neste domingo na catedral de Havana (capital) para uma missa, liderada pelo cardeal Jaime Ortega, a maior liderança da igreja em Cuba.
Ortega, que foi mencionado diversas vezes como um possível sucessor de João Paulo 2º, exaltou as virtudes do sumo pontífice e sua mensagem de paz, amor e justiça, dizendo que "o papa impulsionou a humanidade, assim como Jesus fez."
Com agências internacionais
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Cuba decreta três dias de luto oficial pela morte do papa
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Durante os dois dias de agonia que antecederam a morte do papa João Paulo 2º neste sábado, os católicos cubanos receberam poucas informações sobre o estado de saúde do sumo pontífice. Apesar da situação delicada que a Igreja Católica enfrenta em Cuba, o governo decretou luto oficial de três dias pela morte do papa.
O presidente cubano, Fidel Castro, enviou ao cardeal cubano Eduardo Martinez Somalo uma mensagem expressando "um profundo luto do povo e do governo", e dizendo que "a humanidade vai manter uma recordação emocionada do trabalho infatigável de Sua Santidade João Paulo 2º a favor da paz, da justiça, e da solidariedade em todos os povos".
O comunicado de Castro também citou a visita histórica que o papa fez à ilha em 1998, dizendo que o evento "permanecerá gravado na memória da nossa nação como um momento de transcendência das relações entre Cuba e o Vaticano."
Durante o período de luto serão suspensos todos os jogos de beisebol --esporte amado pelos cubanos--, assim como celebrações de aniversários de algumas organizações comunistas. A bandeira cubana foi hasteada a meio mastro neste domingo.
Delegação
O ministro cubano das Relações Exteriores, Felipe Pérez Roque, anunciou a formação de uma delegação cubana que vai participar do funeral do papa. A autoridade definiu João Paulo 2º como "um amigo de Cuba" que "combateu o neoliberalismo e lutou pela paz".
O Estado de Cuba se tornou oficialmente ateísta depois da revolução de 1959, que levou Castro ao poder, mas o governo tirou qualquer referência ao ateísmo da Constituição há mais de duas décadas, e permitiu que religiosos passassem a fazer parte do Partido Comunista.
Católicos cubanos se reuniram neste domingo na catedral de Havana (capital) para uma missa, liderada pelo cardeal Jaime Ortega, a maior liderança da igreja em Cuba.
Ortega, que foi mencionado diversas vezes como um possível sucessor de João Paulo 2º, exaltou as virtudes do sumo pontífice e sua mensagem de paz, amor e justiça, dizendo que "o papa impulsionou a humanidade, assim como Jesus fez."
Com agências internacionais
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