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05/04/2005
-
12h42
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O metalúrgico aposentado Gerôncio Neri de Oliveira, 62, se recorda dos tempos em que o movimento sindical ficou proibido de se reunir. Foi no final da década de 70. Naquele tempo, ele trabalhava na Mercedes-Benz, em São Bernardo, e participava das lutas do movimento sindical da região.
Segundo ele, dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, que na época era bispo de Santo André, ajudou muito o movimento sindical. Hoje, dom Cláudio é tido como um dos nomes favoritos a suceder o papa João Paulo 2º.
"Ele apoiava a luta de classes. A ajuda dele foi essencial para a vitória da democracia", disse Oliveira.
O metalúrgico aposentado afirmou que dom Cláudio permitiu que os sindicalistas se reunissem na igreja. "Num tempo em que os sindicalistas estavam sendo perseguidos pela polícia, dom Cláudio abriu as portas da igreja para os trabalhadores."
As lembranças do metalúrgico aposentado sobre dom Cláudio são marcadas por várias situações de convívio entre o cardeal e os trabalhadores. "Lembro-me bem de um churrasco que ocorreu na Igreja Nossa Senhora das Graças, em São Caetano. Dom Cláudio, como gaúcho, estava lá e aprovou nosso churrasco."
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Para metalúrgico aposentado, dom Cláudio ajudou na luta de trabalhadores
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O metalúrgico aposentado Gerôncio Neri de Oliveira, 62, se recorda dos tempos em que o movimento sindical ficou proibido de se reunir. Foi no final da década de 70. Naquele tempo, ele trabalhava na Mercedes-Benz, em São Bernardo, e participava das lutas do movimento sindical da região.
Segundo ele, dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, que na época era bispo de Santo André, ajudou muito o movimento sindical. Hoje, dom Cláudio é tido como um dos nomes favoritos a suceder o papa João Paulo 2º.
"Ele apoiava a luta de classes. A ajuda dele foi essencial para a vitória da democracia", disse Oliveira.
O metalúrgico aposentado afirmou que dom Cláudio permitiu que os sindicalistas se reunissem na igreja. "Num tempo em que os sindicalistas estavam sendo perseguidos pela polícia, dom Cláudio abriu as portas da igreja para os trabalhadores."
As lembranças do metalúrgico aposentado sobre dom Cláudio são marcadas por várias situações de convívio entre o cardeal e os trabalhadores. "Lembro-me bem de um churrasco que ocorreu na Igreja Nossa Senhora das Graças, em São Caetano. Dom Cláudio, como gaúcho, estava lá e aprovou nosso churrasco."
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