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06/04/2005
-
15h31
da Folha Online
O último ato público a serviço do papa prestado pelo secretário particular do papa e arcebispo polonês Stanislaw Dziwisz será colocar um véu branco de seda sobre o rosto de João Paulo 2º e fazer uma oração antes do caixão ser fechado, na sexta-feira.
Dziwisz foi secretário particular do papa por mais de 40 anos. O ritual a ser cumprido pelo secretário faz parte das novas regras para o funeral do papa, estabelecidas em 1996. O próximo ato de Dziwisz será fazer as malas e deixar o apartamento papal, que será esvaziado de todos os bens pessoais para receber o novo sumo pontífice.
Segundo as novas regras, "depois do funeral do sumo pontífice e durante a eleição do novo papa, nenhuma área do apartamento papal deve ser utilizada".
O arcebispo, que é também prefeito-adjunto da casa do pontificado, irá ficar fora dos muros do Vaticano, em uma residência para peregrinos poloneses, nos arredores de Roma, segundo o bispo polonês Szczepan Wesoly, amigo de Dziwisz.
"Ele está muito, muito triste e se sente um pouco perdido. Quarenta anos juntos é um longo tempo", disse Wesoly. "Mas ele sabia que o fim estava próximo e estava se preparando para o dia", acrescentou. Segundo a tradição, os secretários papais acabam saindo de cena no fim de cada pontificado.
Dziwisz, nascido em 1939, era secretário de Karol Wojtyla quando este ainda era bispo de Cracóvia, antes de ser eleito papa. Dziwisz e Wojtyla costumavam esquiar nas montanhas Tatra e estava junto dele quando este foi baleado pelo turco Mehmet Ali Agca, em 1981.
Em recompensa por seus serviços, Dziwisz foi promovido a arcebispo, em 1998.
Ele estava ao lado do papa quando este morreu no sábado (2).
Com agências internacionais
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O último ato público a serviço do papa prestado pelo secretário particular do papa e arcebispo polonês Stanislaw Dziwisz será colocar um véu branco de seda sobre o rosto de João Paulo 2º e fazer uma oração antes do caixão ser fechado, na sexta-feira.
Dziwisz foi secretário particular do papa por mais de 40 anos. O ritual a ser cumprido pelo secretário faz parte das novas regras para o funeral do papa, estabelecidas em 1996. O próximo ato de Dziwisz será fazer as malas e deixar o apartamento papal, que será esvaziado de todos os bens pessoais para receber o novo sumo pontífice.
Segundo as novas regras, "depois do funeral do sumo pontífice e durante a eleição do novo papa, nenhuma área do apartamento papal deve ser utilizada".
O arcebispo, que é também prefeito-adjunto da casa do pontificado, irá ficar fora dos muros do Vaticano, em uma residência para peregrinos poloneses, nos arredores de Roma, segundo o bispo polonês Szczepan Wesoly, amigo de Dziwisz.
"Ele está muito, muito triste e se sente um pouco perdido. Quarenta anos juntos é um longo tempo", disse Wesoly. "Mas ele sabia que o fim estava próximo e estava se preparando para o dia", acrescentou. Segundo a tradição, os secretários papais acabam saindo de cena no fim de cada pontificado.
Dziwisz, nascido em 1939, era secretário de Karol Wojtyla quando este ainda era bispo de Cracóvia, antes de ser eleito papa. Dziwisz e Wojtyla costumavam esquiar nas montanhas Tatra e estava junto dele quando este foi baleado pelo turco Mehmet Ali Agca, em 1981.
Em recompensa por seus serviços, Dziwisz foi promovido a arcebispo, em 1998.
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