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06/04/2005
-
20h03
RICARDO FELTRIN
Enviado especial da Folha Online a Roma
Os peregrinos que pensam em levar para a casa alguma lembrança do papa terão que caminhar muito além das imediações da praça São Pedro.
Durante todos os dias do velório do corpo do papa João Paulo 2º, que morreu no último sábado, a polícia italiana e o Departamento de Proteção Civil impediram a atuação de ambulantes nas diversas dependências da Cidade do Vaticano.
Na avenida Lungotevere, há um único trailer que vende refrigerantes, batatas fritas e lanches rápidos.
A Folha Online conseguiu localizar apenas um grupo de vendedores, a cerca de 100 metros da praça São Pedro.
Três homens que disseram ser turcos e que afirmaram morar há um ano em Roma, mas que se recusaram a dizer seus nomes, vendiam correntes com crucifixos ou com medalhas de Nossa Senhora a 10 euros cada peça (R$ 36).
O único produto oferecido aos fiéis são as centenas de milhares de garrafinhas de água com gás, que estão sendo distribuídas gratuitamente pela prefeitura de Roma para evitar a desidratação dos fiéis.
Os peregrinos que vão à basílica de São Pedro prestar a última homenagem ao papa, em sua maioria, carregam mochilas ou sacolas, onde trazem garrafas térmicas, bolachas, lanches e frutas.
Apesar da proibição aos ambulantes, há uma loja de suvenires que trabalha sem parar. Localizada dentro da Cidade do Vaticano, a loja permaneceu aberta todos os dias desde a última quinta-feira. Lá, eles vendem santinhos, fotos de diferentes papas, cálices, além de bandeiras da Itália e do Vaticano. O local está sempre lotado e funciona das 9h à 1h.
O comércio no entorno da Cidade do Vaticano se aproveitou do enorme fluxo de fiéis e turistas para "reajustar" seus preços. Uma garrafa de coca-cola de 500 ml, por exemplo, vendida normalmente por 1,80 euro (R$ 6,48) custa agora 3 euros (R$ 10,08). Um cafezinho nas imediações não sai por menos de 2,20 euros (R$ 7,92), apesar de ter custado 1,10 euro (R$ 3,96) antes da morte do papa.
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Livre dos ambulantes, lojas lucram com peregrinos em Roma
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Os peregrinos que pensam em levar para a casa alguma lembrança do papa terão que caminhar muito além das imediações da praça São Pedro.
Durante todos os dias do velório do corpo do papa João Paulo 2º, que morreu no último sábado, a polícia italiana e o Departamento de Proteção Civil impediram a atuação de ambulantes nas diversas dependências da Cidade do Vaticano.
Na avenida Lungotevere, há um único trailer que vende refrigerantes, batatas fritas e lanches rápidos.
A Folha Online conseguiu localizar apenas um grupo de vendedores, a cerca de 100 metros da praça São Pedro.
Três homens que disseram ser turcos e que afirmaram morar há um ano em Roma, mas que se recusaram a dizer seus nomes, vendiam correntes com crucifixos ou com medalhas de Nossa Senhora a 10 euros cada peça (R$ 36).
O único produto oferecido aos fiéis são as centenas de milhares de garrafinhas de água com gás, que estão sendo distribuídas gratuitamente pela prefeitura de Roma para evitar a desidratação dos fiéis.
Os peregrinos que vão à basílica de São Pedro prestar a última homenagem ao papa, em sua maioria, carregam mochilas ou sacolas, onde trazem garrafas térmicas, bolachas, lanches e frutas.
Apesar da proibição aos ambulantes, há uma loja de suvenires que trabalha sem parar. Localizada dentro da Cidade do Vaticano, a loja permaneceu aberta todos os dias desde a última quinta-feira. Lá, eles vendem santinhos, fotos de diferentes papas, cálices, além de bandeiras da Itália e do Vaticano. O local está sempre lotado e funciona das 9h à 1h.
O comércio no entorno da Cidade do Vaticano se aproveitou do enorme fluxo de fiéis e turistas para "reajustar" seus preços. Uma garrafa de coca-cola de 500 ml, por exemplo, vendida normalmente por 1,80 euro (R$ 6,48) custa agora 3 euros (R$ 10,08). Um cafezinho nas imediações não sai por menos de 2,20 euros (R$ 7,92), apesar de ter custado 1,10 euro (R$ 3,96) antes da morte do papa.
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