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07/04/2005
-
14h10
da France Presse, em Roma
Os turistas que querem passear por Roma (Itália), conhecer museus e tomar sorvete tranqüilamente pela cidade consideram essas atividades parte de uma missão praticamente impossível. Isso porque milhares de peregrinos se dirigem ao Vaticano para dar adeus ao papa João Paulo 2º.
Em pontos conhecidos, como Piazza Navona, Fontana di Trevi e Coliseu, milhares de turistas que haviam planejado suas viagens antes da morte do papa tentam manter seus roteiros, apesar da situação especial em que se encontra a cidade.
"Chegamos na quarta-feira. Tínhamos planejado a viagem e não quisemos cancelá-la. Não paramos de andar, mas não conseguimos chegar a muitos lugares, pois algumas ruas estão intransitáveis e muitos ônibus mudaram seus trajetos", afirma o português João Gonçalves, que está na cidade com sua esposa.
Com um guia turístico de Roma nas mãos, o casal tenta planejar um passeio para as próximas horas --eles dão prioridades a lugares que fiquem longe do Vaticano.
"Essa é nossa primeira visita a Roma e é muito triste voltarmos para casa sem ver a capela Sistina. Esse era um dos momentos mais esperados da viagem, mas é impossível chegar lá", lamenta o casal.
Espanto
Duas turistas russas olhavam com espanto um grupo de peregrinos que se dirigia ao Vaticano, cantando músicas religiosas, e carregando sacos de dormir. "Nunca pensei que houvesse católicos tão fervorosos no mundo. Eles provocam uma grande confusão na cidade. Vamos para Veneza o mais rápido possível", disse uma delas.
Nos pontos de informação turística, os funcionários dizem que muitas pessoas estão perdidas, sem saber para onde ir e como escapar dos grupos de devotos.
"Na sexta-feira estará ainda pior. Muitos turistas estão sem lugar para ficar, pois o hotel que haviam reservado deu o quarto para outra pessoa que pagou uma diária mais cara", afirmam os funcionários dos pontos turísticos.
"Iríamos ao Vaticano, o que foi cancelado, mas não ficamos chateados. Trocamos o passeio por outros lugares que talvez nunca conheceríamos", diz Ana Aguilar, de Barcelona (Espanha).
Ao seu lado, uma turista espanhola católica confessa que gostaria de ir até o vaticano para "ver o ambiente" e rezar pelo papa. No entanto, ela não visitará o local.
A segurança aumentou em Roma. Segundo policiais que ficam na Fontana di Trevi, o número de roubos e furtos aumentou nos últimos dias.
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Os turistas que querem passear por Roma (Itália), conhecer museus e tomar sorvete tranqüilamente pela cidade consideram essas atividades parte de uma missão praticamente impossível. Isso porque milhares de peregrinos se dirigem ao Vaticano para dar adeus ao papa João Paulo 2º.
Em pontos conhecidos, como Piazza Navona, Fontana di Trevi e Coliseu, milhares de turistas que haviam planejado suas viagens antes da morte do papa tentam manter seus roteiros, apesar da situação especial em que se encontra a cidade.
"Chegamos na quarta-feira. Tínhamos planejado a viagem e não quisemos cancelá-la. Não paramos de andar, mas não conseguimos chegar a muitos lugares, pois algumas ruas estão intransitáveis e muitos ônibus mudaram seus trajetos", afirma o português João Gonçalves, que está na cidade com sua esposa.
Com um guia turístico de Roma nas mãos, o casal tenta planejar um passeio para as próximas horas --eles dão prioridades a lugares que fiquem longe do Vaticano.
"Essa é nossa primeira visita a Roma e é muito triste voltarmos para casa sem ver a capela Sistina. Esse era um dos momentos mais esperados da viagem, mas é impossível chegar lá", lamenta o casal.
Espanto
Duas turistas russas olhavam com espanto um grupo de peregrinos que se dirigia ao Vaticano, cantando músicas religiosas, e carregando sacos de dormir. "Nunca pensei que houvesse católicos tão fervorosos no mundo. Eles provocam uma grande confusão na cidade. Vamos para Veneza o mais rápido possível", disse uma delas.
Nos pontos de informação turística, os funcionários dizem que muitas pessoas estão perdidas, sem saber para onde ir e como escapar dos grupos de devotos.
"Na sexta-feira estará ainda pior. Muitos turistas estão sem lugar para ficar, pois o hotel que haviam reservado deu o quarto para outra pessoa que pagou uma diária mais cara", afirmam os funcionários dos pontos turísticos.
"Iríamos ao Vaticano, o que foi cancelado, mas não ficamos chateados. Trocamos o passeio por outros lugares que talvez nunca conheceríamos", diz Ana Aguilar, de Barcelona (Espanha).
Ao seu lado, uma turista espanhola católica confessa que gostaria de ir até o vaticano para "ver o ambiente" e rezar pelo papa. No entanto, ela não visitará o local.
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