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07/04/2005
-
14h42
da Folha Online
Cerca de mil atiradores de elite italianos, além dos 7.000 policiais escalados para garantir a ordem pública em Roma, estão posicionados no Vaticano. O grupo faz parte do forte esquema de segurança montado para o velório e o enterro do papa João Paulo 2º, cujas cerimônias do funeral estão previstas para começar às 10h (5h de Brasília), desta sexta-feira .
Quase 1.500 membros das unidades especializadas da polícia e carabineiros italianos estão encarregados da proteção dos cerca de 200 estadistas e diplomatas, enquanto outros 5.000 policiais se ocupam de manter a ordem pública e monitorar os millhares de peregrinos que visitam o Vaticano.
Também foram distribuídas na região unidades com cães adestrados para fazer a detecção de possíveis explosivos.
Fontes dos serviços italianos de inteligência citados pela imprensa italiana disseram que são temidas "ações de protesto" e não descartaram ameaça de atentado.
Espaço aéreo
Hoje as autoridades italianas fecharam o segundo aeroporto romano, proibindo o tráfego na cidade a partir da meia-noite local (19h em Brasília). Numa decisão sem precedentes, o tráfego ficará proibido em Roma e seus arredores a partir das 2h locais (21h de Brasília) até as 18h (13h de Brasília) desta sexta-feira.
O espaço aéreo romano será protegido por aviões de caça e helicópteros e vigiado por um avião Awacs [de vigilância por radar] da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), tal como aconteceu durante a cúpula da organização em maio de 2002 ou na visita do presidente americano, George W. Bush, em junho de 2004.
O dispositivo será confiado a um Comando Operacional das Forças Aéreas (Cofa), mas a decisão de derrubar um hipotético avião que represente uma ameaça deverá sair do Ministério da Defesa, disseram as fontes citadas pela agência de notícias italiana Ansa.
O aeroporto de Ciampino, por sua vez, o segundo da cidade, permanecerá fechado até a meia-noite desta sexta-feira [a Itália está cinco horas à frente do horário brasileiro]. Segundo as autoridades da aviação nacional, o tráfego do Fiumicino, o principal aeroporto, foi reduzido em 30% devido ao fechamento do espaço aéreo de Roma.
As autoridades italianas pediram às delegações que irão ao funeral, previsto para começar às 10h locais (5h de Brasília), que evitem aterrissar entre 6h e 9h (entre 1h e 4h de Brasília) para não provocar o colapso do tráfego aéreo e facilitar a patrulha das aeronaves.
Os pequenos aviões privados estão proibidos de voar desde ontem --a suspensão seguirá até a tarde de sábado. O objetivo é facilitar a partida de algumas delegações que participarão do funeral do papa amanhã. Apenas os helicópteros continuam sobrevoando o Vaticano, onde milhares de pessoas permanecem esperando até 20 horas na fila para dar seu último adeus ao papa.
Com agências internacionais
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Cerca de mil atiradores de elite italianos, além dos 7.000 policiais escalados para garantir a ordem pública em Roma, estão posicionados no Vaticano. O grupo faz parte do forte esquema de segurança montado para o velório e o enterro do papa João Paulo 2º, cujas cerimônias do funeral estão previstas para começar às 10h (5h de Brasília), desta sexta-feira .
Quase 1.500 membros das unidades especializadas da polícia e carabineiros italianos estão encarregados da proteção dos cerca de 200 estadistas e diplomatas, enquanto outros 5.000 policiais se ocupam de manter a ordem pública e monitorar os millhares de peregrinos que visitam o Vaticano.
Também foram distribuídas na região unidades com cães adestrados para fazer a detecção de possíveis explosivos.
Fontes dos serviços italianos de inteligência citados pela imprensa italiana disseram que são temidas "ações de protesto" e não descartaram ameaça de atentado.
Espaço aéreo
Hoje as autoridades italianas fecharam o segundo aeroporto romano, proibindo o tráfego na cidade a partir da meia-noite local (19h em Brasília). Numa decisão sem precedentes, o tráfego ficará proibido em Roma e seus arredores a partir das 2h locais (21h de Brasília) até as 18h (13h de Brasília) desta sexta-feira.
O espaço aéreo romano será protegido por aviões de caça e helicópteros e vigiado por um avião Awacs [de vigilância por radar] da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), tal como aconteceu durante a cúpula da organização em maio de 2002 ou na visita do presidente americano, George W. Bush, em junho de 2004.
O dispositivo será confiado a um Comando Operacional das Forças Aéreas (Cofa), mas a decisão de derrubar um hipotético avião que represente uma ameaça deverá sair do Ministério da Defesa, disseram as fontes citadas pela agência de notícias italiana Ansa.
O aeroporto de Ciampino, por sua vez, o segundo da cidade, permanecerá fechado até a meia-noite desta sexta-feira [a Itália está cinco horas à frente do horário brasileiro]. Segundo as autoridades da aviação nacional, o tráfego do Fiumicino, o principal aeroporto, foi reduzido em 30% devido ao fechamento do espaço aéreo de Roma.
As autoridades italianas pediram às delegações que irão ao funeral, previsto para começar às 10h locais (5h de Brasília), que evitem aterrissar entre 6h e 9h (entre 1h e 4h de Brasília) para não provocar o colapso do tráfego aéreo e facilitar a patrulha das aeronaves.
Os pequenos aviões privados estão proibidos de voar desde ontem --a suspensão seguirá até a tarde de sábado. O objetivo é facilitar a partida de algumas delegações que participarão do funeral do papa amanhã. Apenas os helicópteros continuam sobrevoando o Vaticano, onde milhares de pessoas permanecem esperando até 20 horas na fila para dar seu último adeus ao papa.
Com agências internacionais
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