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07/04/2005
-
15h34
RICARDO FELTRIN
Enviado especial da Folha Online a Roma
A poucas horas do enterro de João Paulo 2º, a polícia italiana e o Departamento de Proteção Civil preparam Roma para sediar o maior evento já realizado nos 2.758 anos da cidade: o enterro do papa João Paulo 2º.
A circulação de carros será proibida em Roma das 2h desta sexta (21h de quinta-feira, no horário de Brasília) até as 18h desta sexta-feira (13h de Brasília). A medida tem por objetivo ampliar ao máximo o espaço para a circulação de ônibus e também evitar atropelamentos.
O Vaticano e o governo italiano estimam que 4 milhões de pessoas devem acompanhar o enterro de Roma. O número tem por base a informação de que pelo menos 4,5 milhões passaram pela praça São Pedro desde o início do velório do pontífice. A praça de São Pedro, no entanto, não abriga mais de 100 mil pessoas simultaneamente.
A polícia ampliou o numero de homens na segurança do local, mas não divulgou quantos estarão a postos na manhã desta sexta-feira.
Segurança
Mais de mil novos voluntários devem se juntar aos 7.000 que estão em ação pela Proteção Civil, uma espécie de guarda nacional, que pode ser mobilizada em questão de horas em caso de grandes catástrofes ou eventos.
O sistema de trens metropolitanos também reforçou o número de composições e reduziu os intervalos entre elas, especialmente na sempre lotada linha A, que vai de Anagina a Batistini, única opção metroviária de chegada ao Vaticano, pelas estações Ottaviano e Cipro.
Desde a morte até o enterro de João Paulo 2 estima-se que entre quatro e meio e cinco milhões de pessoas terão prestado homenagem ao papa, morto no último sábado, vítima de septicemia e colapso cardiocirculatório.
Este número inclui todas as pessoas que vieram ao Vaticano, e não apenas as que passaram diante da laje onde o corpo do pontífice polonês se encontra. O Vaticano afirma que 18 mil pessoas passam por hora pelo corpo do papa morto, mas ainda não há números precisos sobre o total.
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Enviado especial da Folha Online a Roma
A poucas horas do enterro de João Paulo 2º, a polícia italiana e o Departamento de Proteção Civil preparam Roma para sediar o maior evento já realizado nos 2.758 anos da cidade: o enterro do papa João Paulo 2º.
A circulação de carros será proibida em Roma das 2h desta sexta (21h de quinta-feira, no horário de Brasília) até as 18h desta sexta-feira (13h de Brasília). A medida tem por objetivo ampliar ao máximo o espaço para a circulação de ônibus e também evitar atropelamentos.
O Vaticano e o governo italiano estimam que 4 milhões de pessoas devem acompanhar o enterro de Roma. O número tem por base a informação de que pelo menos 4,5 milhões passaram pela praça São Pedro desde o início do velório do pontífice. A praça de São Pedro, no entanto, não abriga mais de 100 mil pessoas simultaneamente.
A polícia ampliou o numero de homens na segurança do local, mas não divulgou quantos estarão a postos na manhã desta sexta-feira.
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Mais de mil novos voluntários devem se juntar aos 7.000 que estão em ação pela Proteção Civil, uma espécie de guarda nacional, que pode ser mobilizada em questão de horas em caso de grandes catástrofes ou eventos.
O sistema de trens metropolitanos também reforçou o número de composições e reduziu os intervalos entre elas, especialmente na sempre lotada linha A, que vai de Anagina a Batistini, única opção metroviária de chegada ao Vaticano, pelas estações Ottaviano e Cipro.
Desde a morte até o enterro de João Paulo 2 estima-se que entre quatro e meio e cinco milhões de pessoas terão prestado homenagem ao papa, morto no último sábado, vítima de septicemia e colapso cardiocirculatório.
Este número inclui todas as pessoas que vieram ao Vaticano, e não apenas as que passaram diante da laje onde o corpo do pontífice polonês se encontra. O Vaticano afirma que 18 mil pessoas passam por hora pelo corpo do papa morto, mas ainda não há números precisos sobre o total.
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