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08/04/2005
-
14h08
RICARDO FELTRIN
Enviado especial da Folha Online a Roma
Depois de passar até 18 horas nas filas, dormir no chão e enfrentar apertos para prestar a última homenagem ao papa João Paulo 2º no Vaticano, milhares de fiéis aproveitaram o final da cerimônia para fazer turismo em Roma, capital italiana.
Depois do enterro do sumo pontífice, nesta sexta-feira, as ruas ficaram abarrotadas de visitantes que, carregando mochilas enormes, malas, além de câmeras fotográficas a tiracolo, faziam filas para conhecer pontos famosos como Piazza Navona, Fontana di Trevi, Coliseu e Catedral de Sant'Angelo.
O advogado Ricardo Leone, 59, e sua mulher Paula, 63, ambos aposentados, saíram de Veneza para assistir à cerimônia. Às 15h (10h de Brasília), estavam diante da igreja S. Luigui dei Francesi, onde há quadros pintados por Caravaggio (1573-1610).
Primeira viagem
A viagem para participar da cerimônia foi também para muitos a primeira visita a Roma. As polonesas Anna Meissner, 24, e Teresa Trompeta, 27, viajaram 24 horas desde a cidade de Katowice, passaram seis horas na fila e, após a missa, foram passear pela cidade. "Talvez a gente não tenha mais a chance de voltar", disse Trompeta, que é secretária.
Carmelo Lopreste, 20, estudante, escoteiro, veio de Ragussa, na Sicília, assistiu emocionado à missa e depois seguiu com sua amiga Aleccia Pulviranti, 21, em direção ao castelo Sant'Angelo. "Estamos aqui há dois dias e só agora deu tempo de conhecer ao castelo", comentou.
Por volta das 17h (12h de Brasília), o turismo foi prejudicado por uma insistente chuva que começou a cair sobre Roma após sete dias de sol e temperaturas na faixa dos 18ºC, durante o dia.
Na manhã desta sexta-feira, a cidade, parada, amanheceu em silêncio, com suas lojas fechadas e as ruas, vazias. Nenhum serviço público da cidade funcionou e não houve aula nas escolas.
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Enviado especial da Folha Online a Roma
Depois de passar até 18 horas nas filas, dormir no chão e enfrentar apertos para prestar a última homenagem ao papa João Paulo 2º no Vaticano, milhares de fiéis aproveitaram o final da cerimônia para fazer turismo em Roma, capital italiana.
Depois do enterro do sumo pontífice, nesta sexta-feira, as ruas ficaram abarrotadas de visitantes que, carregando mochilas enormes, malas, além de câmeras fotográficas a tiracolo, faziam filas para conhecer pontos famosos como Piazza Navona, Fontana di Trevi, Coliseu e Catedral de Sant'Angelo.
O advogado Ricardo Leone, 59, e sua mulher Paula, 63, ambos aposentados, saíram de Veneza para assistir à cerimônia. Às 15h (10h de Brasília), estavam diante da igreja S. Luigui dei Francesi, onde há quadros pintados por Caravaggio (1573-1610).
Primeira viagem
A viagem para participar da cerimônia foi também para muitos a primeira visita a Roma. As polonesas Anna Meissner, 24, e Teresa Trompeta, 27, viajaram 24 horas desde a cidade de Katowice, passaram seis horas na fila e, após a missa, foram passear pela cidade. "Talvez a gente não tenha mais a chance de voltar", disse Trompeta, que é secretária.
Carmelo Lopreste, 20, estudante, escoteiro, veio de Ragussa, na Sicília, assistiu emocionado à missa e depois seguiu com sua amiga Aleccia Pulviranti, 21, em direção ao castelo Sant'Angelo. "Estamos aqui há dois dias e só agora deu tempo de conhecer ao castelo", comentou.
Por volta das 17h (12h de Brasília), o turismo foi prejudicado por uma insistente chuva que começou a cair sobre Roma após sete dias de sol e temperaturas na faixa dos 18ºC, durante o dia.
Na manhã desta sexta-feira, a cidade, parada, amanheceu em silêncio, com suas lojas fechadas e as ruas, vazias. Nenhum serviço público da cidade funcionou e não houve aula nas escolas.
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