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08/04/2005 - 15h39

Padre diz que morte do papa ampliou ligação entre o catolicismo e o mundo

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FABIANA FUTEMA
da Folha Online

O padre brasileiro Márcio Vinícius dos Santos Delphim, 33, acompanhou de perto os preparativos para o funeral do papa João Paulo 2º, sepultado hoje. Ele está em Roma, onde faz doutorado em teologia. Nos finais de semana, ele trabalha na paróquia San Verrano, em Pisa.

Segundo ele, a morte do papa promoveu uma comoção muito grande em todo o mundo. "As pessoas ficaram muito mais abertas ao catolicismo. O que se viu em todos os cantos foi um momento de muita comoção", disse.

Exemplo disso é a bênção da família, que os padres realizam nesse período de Páscoa --que se estende até o dia de Pentecostes (50 dias após a Páscoa).

"Antes da morte do papa, as pessoas eram mais relutantes em receber a bênção. Não eram todos que participavam. Depois, a participação ficou muito maior", afirmou Delphim.

Segundo ele, a igreja deveria aproveitar esse momento para estender a doutrina católica no mundo. "O mundo ficou mais aberto ao catolicismo. Esse é o momento de se organizar e aproveitar a porta que se abriu no coração das pessoas."

Sucessão

Delphim afirmou que o nome do cardeal dom Cláudio Hummes, arcebispo de São Paulo, começou a ser citado mais freqüentemente na mídia italiana como forte candidato a papa.

"Os cardeais italianos são sempre muito fortes. Mas se percebe que há um crescente respeito ao nome de dom Cláudio", disse ele.

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