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12/04/2005
-
08h07
da Folha Online
Os cardeais visitam na tarde desta terça-feira o túmulo do papa João Paulo 2º, enterrado na última sexta-feira (8). A visitação ao público será aberta nesta quarta-feira, a partir das 7h (2h de Brasília).
João Paulo 2º foi enterrado sob uma lápide de mármore branco onde pode ser lido "Johannes Paulus P.P. 2º". O corpo de Karol Josef Wojtyla foi enterrado no mesmo local onde ficou o corpo do papa João 23 antes de ser canonizado, em 2000.
A decisão de permitir a visitação pública ao túmulo de João Paulo 2º a partir desta quarta-feira foi tomada pelos cardeais em sua sétima Congregação Geral [a reunião dos cardeais que governa o Vaticano no período de transição até a escolha do papa]. Também foram escolhidos três novos assistentes do camerlengo [líder interino do Vaticano], como estabelece a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, quando ainda não há um papa eleito.
A exemplo do que ocorreu durante as cerimônias de funeral do papa João Paulo 2º, o Vaticano espera grandes filas de fiéis que desejam ver o túmulo onde está enterrado o Santo Padre.
Polêmica
Nesta segunda-feira, líderes da Rede de Sobreviventes de Abusos por Padres fizeram um protesto no Vaticano contra a presença do cardeal americano Bernard Law, durante a celebração das missas ao papa João Paulo 2º. O religioso foi acusado em 2002 de tentar acobertar escândalos que envolveram padres americanos, acusados de pedofilia.
Law rezou nesta segunda-feira uma das nove missas do "novemdiales" (nove dias, em latim), pelo papa.
Os representantes da rede desembarcaram em Roma duas horas antes do início da missa, ocorrida na basílica de São Pedro, para protestar contra o que foi classificado pelo movimento como uma "decisão prejudicial" do Vaticano, que escolheu Law para participar da celebração.
Law pediu a renúncia do seu cargo de arcebispo de Boston em 2002, depois da divulgação de documentos revelando que ele tinha transferido alguns clérigos de paróquias locais por causa de suspeitas de abusos contra crianças, sem avisar aos pais o risco que as crianças sofriam. Mais de 550 pessoas entraram na Justiça contra a igreja nos últimos anos. A arquidiocese já pagou mais de US$ 85 milhões em indenizações.
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Cardeais visitam túmulo de João Paulo 2º nesta terça-feira
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Os cardeais visitam na tarde desta terça-feira o túmulo do papa João Paulo 2º, enterrado na última sexta-feira (8). A visitação ao público será aberta nesta quarta-feira, a partir das 7h (2h de Brasília).
João Paulo 2º foi enterrado sob uma lápide de mármore branco onde pode ser lido "Johannes Paulus P.P. 2º". O corpo de Karol Josef Wojtyla foi enterrado no mesmo local onde ficou o corpo do papa João 23 antes de ser canonizado, em 2000.
A decisão de permitir a visitação pública ao túmulo de João Paulo 2º a partir desta quarta-feira foi tomada pelos cardeais em sua sétima Congregação Geral [a reunião dos cardeais que governa o Vaticano no período de transição até a escolha do papa]. Também foram escolhidos três novos assistentes do camerlengo [líder interino do Vaticano], como estabelece a Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis, quando ainda não há um papa eleito.
A exemplo do que ocorreu durante as cerimônias de funeral do papa João Paulo 2º, o Vaticano espera grandes filas de fiéis que desejam ver o túmulo onde está enterrado o Santo Padre.
Polêmica
Nesta segunda-feira, líderes da Rede de Sobreviventes de Abusos por Padres fizeram um protesto no Vaticano contra a presença do cardeal americano Bernard Law, durante a celebração das missas ao papa João Paulo 2º. O religioso foi acusado em 2002 de tentar acobertar escândalos que envolveram padres americanos, acusados de pedofilia.
Law rezou nesta segunda-feira uma das nove missas do "novemdiales" (nove dias, em latim), pelo papa.
Os representantes da rede desembarcaram em Roma duas horas antes do início da missa, ocorrida na basílica de São Pedro, para protestar contra o que foi classificado pelo movimento como uma "decisão prejudicial" do Vaticano, que escolheu Law para participar da celebração.
Law pediu a renúncia do seu cargo de arcebispo de Boston em 2002, depois da divulgação de documentos revelando que ele tinha transferido alguns clérigos de paróquias locais por causa de suspeitas de abusos contra crianças, sem avisar aos pais o risco que as crianças sofriam. Mais de 550 pessoas entraram na Justiça contra a igreja nos últimos anos. A arquidiocese já pagou mais de US$ 85 milhões em indenizações.
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