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13/04/2005
-
07h42
da France Presse, no Vaticano
O cardeal alemão Joseph Ratzinger, ex-guardião da ortodoxia vaticana, e o secretário de Estado Angelo Sodano são os favoritos para a sucessão de João Paulo 2º, segundo reportagem da imprensa italiana publicada a cinco dias do início do conclave [reunião de cardeais para eleger o novo líder da Igreja Católica].
Apesar da proibição expressa que pesa sobre os cardeais de comentar ou divulgar o conteúdo dos debates à imprensa, por ordem expressa do próprio Ratzinger, os jornais detalham a batalha interna entre os purpurados que se reúnem diariamente nas congregações gerais.
"Reina uma grande confusão, mas o decano [Ratzinger] teria quase 40 votos", afirma o jornal "Corriere della Sera". O número necessário para ser eleito é de 77, que representa dois terços dos eleitores mais um.
Os mais otimistas chegam a falar que o cardeal alemão de 78 anos, muito elogiado por sua homilia no funeral de João Paulo 2º, já teria 50 votos, segundo o jornal "La Repubblica".
O "2º Tempo" afirma que o secretário de Estado Sodano teria 30 votos. "Poucos, mas significativos para a primeira votação", diz o jornal.
Com Sodano, informa o jornal, estará grande parte da Cúria oficial. Também contaria com outros pesos pesados, como arcebispo primaz belga Godfried Danneels e o prestigioso ex-arcebispo de Milão Carlo Maria Martini, que na congregação desta terça-feira falou por muito tempo, apesar do período de intervenção estar limitado a sete minutos.
Sodano também contaria com o apoio de uma parte dos cardeais africanos e uma parte dos europeus.
Ratzinger contaria com os apoios dos cardeais mais próximos a João Paulo 2º, incluindo o presidente da Conferência Episcopal italiana, Camillo Ruini, o austríaco Christoph Schoenborn e o italiano Angelo Scola, patriarca de Veneza.
O arcebispo de Milão, Dionigi Tettamanzi, seria o terceiro homem na disputa, caso nenhum dos dois favoritos consigam a vitória na primeira votação.
O jornal afirma que este popular arcebispo contaria com o apoio da igreja italiana, entre outros.
Caso Tettamanzi não alcance seu objetivo, o cardeal hondurenho Oscar Rodríguez Maradiaga, considerado por seu caráter e sua biografia o "Wojtyla latino-americano", poderia ser a alternativa.
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Ratzinger e Sodano são favoritos na "disputa papal", diz jornal
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O cardeal alemão Joseph Ratzinger, ex-guardião da ortodoxia vaticana, e o secretário de Estado Angelo Sodano são os favoritos para a sucessão de João Paulo 2º, segundo reportagem da imprensa italiana publicada a cinco dias do início do conclave [reunião de cardeais para eleger o novo líder da Igreja Católica].
Apesar da proibição expressa que pesa sobre os cardeais de comentar ou divulgar o conteúdo dos debates à imprensa, por ordem expressa do próprio Ratzinger, os jornais detalham a batalha interna entre os purpurados que se reúnem diariamente nas congregações gerais.
"Reina uma grande confusão, mas o decano [Ratzinger] teria quase 40 votos", afirma o jornal "Corriere della Sera". O número necessário para ser eleito é de 77, que representa dois terços dos eleitores mais um.
Os mais otimistas chegam a falar que o cardeal alemão de 78 anos, muito elogiado por sua homilia no funeral de João Paulo 2º, já teria 50 votos, segundo o jornal "La Repubblica".
O "2º Tempo" afirma que o secretário de Estado Sodano teria 30 votos. "Poucos, mas significativos para a primeira votação", diz o jornal.
Com Sodano, informa o jornal, estará grande parte da Cúria oficial. Também contaria com outros pesos pesados, como arcebispo primaz belga Godfried Danneels e o prestigioso ex-arcebispo de Milão Carlo Maria Martini, que na congregação desta terça-feira falou por muito tempo, apesar do período de intervenção estar limitado a sete minutos.
Sodano também contaria com o apoio de uma parte dos cardeais africanos e uma parte dos europeus.
Ratzinger contaria com os apoios dos cardeais mais próximos a João Paulo 2º, incluindo o presidente da Conferência Episcopal italiana, Camillo Ruini, o austríaco Christoph Schoenborn e o italiano Angelo Scola, patriarca de Veneza.
O arcebispo de Milão, Dionigi Tettamanzi, seria o terceiro homem na disputa, caso nenhum dos dois favoritos consigam a vitória na primeira votação.
O jornal afirma que este popular arcebispo contaria com o apoio da igreja italiana, entre outros.
Caso Tettamanzi não alcance seu objetivo, o cardeal hondurenho Oscar Rodríguez Maradiaga, considerado por seu caráter e sua biografia o "Wojtyla latino-americano", poderia ser a alternativa.
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