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14/04/2005
-
08h37
da France Presse, em Pequim
Uma segunda onda de manifestações contra os japoneses está prevista para este fim de semana em toda a China, o que deve aumentar ainda mais a tensão entre os dois países, iniciada no último fim de semana, com os primeiros protestos chineses. O "chamado" para uma nova manifestação está sendo distribuído pela internet.
Sites na internet e fóruns de discussão on-line convocavam nesta quinta-feira os chineses para que protestassem contra o Japão neste fim de semana em Pequim, Cantão, Shenyang (nordeste) e Chengdu (sudoeste).
De acordo com a mensagem divulgada eletronicamente, no sábado pela manhã haverá manifestação na praça da Paz Celestial, um dia antes da visita à China do ministro japonês das Relações Exteriores, Nobutaka Machimura.
No domingo, pela manhã, está prevista outra manifestação ante ao consulado japonês de Shenyang, ao mesmo tempo em que em Cantão e Chengdu, segundo a mesma fonte.
"Pedimos a nossos irmãos e irmãs que levem esta mensagem com rapidez a todos seus amigos para que possam e tenham tempo de protestar (...) o povo agradecerá", diz o texto.
O governo chinês não se pronunciou sobre estes novos protestos e se limitou a pedir aos participantes que mantenham a calma.
Tensão
A tensão entre China e Japão vem aumentando nos últimos dias.
As primeiras manifestações, ocorridas no último fim de semana na China, foram causadas principalmente por causa de um lançamento de um livro sobre a participação do Japão na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os chineses dizem que a obra não "admite a extensão das atrocidades" cometidas pelos japoneses naquele período, marcado pela invasão japonesa à China.
Agora, o governo chinês também reclama o direito que o Japão concedeu a algumas empresas para efetuar pesquisas marítimas em uma área que as autoridades chinesas consideram como zona econômica exclusiva.
Conselho de Segurança
Além disso, os chineses se apõem à adesão do Japão como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Segundo líderes do Partido Comunista chinês, o Japão, que pretende representar a Ásia como membro do Conselho de Segurança, não tem a confiança dos habitantes da região, tendo inclusive de enfrentar um poderoso boicote de várias nações do continente.
A China apóia a ampliação do número de postos permanentes no Conselho de Segurança e a candidatura de países como Índia, Alemanha ou Brasil, mas se opõe com firmeza à presença do Japão no organismo.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre as tensões entre China e Japão
Leia o que já foi publicado sobre a Segunda Guerra Mundial
China prepara segunda onda de manifestações contra o Japão
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Uma segunda onda de manifestações contra os japoneses está prevista para este fim de semana em toda a China, o que deve aumentar ainda mais a tensão entre os dois países, iniciada no último fim de semana, com os primeiros protestos chineses. O "chamado" para uma nova manifestação está sendo distribuído pela internet.
Sites na internet e fóruns de discussão on-line convocavam nesta quinta-feira os chineses para que protestassem contra o Japão neste fim de semana em Pequim, Cantão, Shenyang (nordeste) e Chengdu (sudoeste).
De acordo com a mensagem divulgada eletronicamente, no sábado pela manhã haverá manifestação na praça da Paz Celestial, um dia antes da visita à China do ministro japonês das Relações Exteriores, Nobutaka Machimura.
No domingo, pela manhã, está prevista outra manifestação ante ao consulado japonês de Shenyang, ao mesmo tempo em que em Cantão e Chengdu, segundo a mesma fonte.
"Pedimos a nossos irmãos e irmãs que levem esta mensagem com rapidez a todos seus amigos para que possam e tenham tempo de protestar (...) o povo agradecerá", diz o texto.
O governo chinês não se pronunciou sobre estes novos protestos e se limitou a pedir aos participantes que mantenham a calma.
Tensão
A tensão entre China e Japão vem aumentando nos últimos dias.
As primeiras manifestações, ocorridas no último fim de semana na China, foram causadas principalmente por causa de um lançamento de um livro sobre a participação do Japão na Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Os chineses dizem que a obra não "admite a extensão das atrocidades" cometidas pelos japoneses naquele período, marcado pela invasão japonesa à China.
Agora, o governo chinês também reclama o direito que o Japão concedeu a algumas empresas para efetuar pesquisas marítimas em uma área que as autoridades chinesas consideram como zona econômica exclusiva.
Conselho de Segurança
Além disso, os chineses se apõem à adesão do Japão como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Segundo líderes do Partido Comunista chinês, o Japão, que pretende representar a Ásia como membro do Conselho de Segurança, não tem a confiança dos habitantes da região, tendo inclusive de enfrentar um poderoso boicote de várias nações do continente.
A China apóia a ampliação do número de postos permanentes no Conselho de Segurança e a candidatura de países como Índia, Alemanha ou Brasil, mas se opõe com firmeza à presença do Japão no organismo.
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