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16/04/2005
-
13h42
da France Presse, no Vaticano
da Reuters, no Vaticano
O anel de pescador do Papa João Paulo 2º, que foi beijado por milhares de peregrinos ao longo dos 26 anos de pontificado, foi destruído hoje, em um ato que marca simbolicamente o final de seu pontificado, informou o Vaticano neste sábado.
A destruição do anel faz parte do ritual feito depois da morte de um papa como medida prática para impedir falsificações de documentos papais.
Historicamente, o papa usa o anel para chancelar documentos particulares e o selo de chumbo para documentos públicos, ou "bulas papais", cujo nome deriva do latim "bulla," que significa chancela.
O cardeal camerlengo, o espanhol Eduardo Martínez Somalo, destruiu o anel e o selo de chumbo personalizado que o papa utilizava em suas cartas apostólicas, anunciou o porta-voz da Santa Sé, Joaquín Navarro Valls. O Camerlengo é o "interino" da igreja entre a morte do papa e a eleição de seu sucessor.
A forma como o anel foi destruído não foi especificada, mas se o carmelengo se baseou nas tradições do passado, ele teria usado um martelo de prata para esmagar a face do anel.
O anel de pescador é um dos símbolos do poder pontifício e sua destruição está prevista na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis sobre "a vacância na sede apostólica e a eleição do Romano Pontífice", promulgada por João Paulo 2º em 1996.
Um novo anel deverá ser moldado em ouro para o próximo papa, com uma imagem em relevo de São Pedro, reverenciado como o primeiro papa e que, segundo a história, era pescador. O nome do papa será escrito em latim no anel.
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Símbolo do papado, anel de pescador de João Paulo 2º é destruído
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da Reuters, no Vaticano
O anel de pescador do Papa João Paulo 2º, que foi beijado por milhares de peregrinos ao longo dos 26 anos de pontificado, foi destruído hoje, em um ato que marca simbolicamente o final de seu pontificado, informou o Vaticano neste sábado.
A destruição do anel faz parte do ritual feito depois da morte de um papa como medida prática para impedir falsificações de documentos papais.
Historicamente, o papa usa o anel para chancelar documentos particulares e o selo de chumbo para documentos públicos, ou "bulas papais", cujo nome deriva do latim "bulla," que significa chancela.
O cardeal camerlengo, o espanhol Eduardo Martínez Somalo, destruiu o anel e o selo de chumbo personalizado que o papa utilizava em suas cartas apostólicas, anunciou o porta-voz da Santa Sé, Joaquín Navarro Valls. O Camerlengo é o "interino" da igreja entre a morte do papa e a eleição de seu sucessor.
A forma como o anel foi destruído não foi especificada, mas se o carmelengo se baseou nas tradições do passado, ele teria usado um martelo de prata para esmagar a face do anel.
O anel de pescador é um dos símbolos do poder pontifício e sua destruição está prevista na Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis sobre "a vacância na sede apostólica e a eleição do Romano Pontífice", promulgada por João Paulo 2º em 1996.
Um novo anel deverá ser moldado em ouro para o próximo papa, com uma imagem em relevo de São Pedro, reverenciado como o primeiro papa e que, segundo a história, era pescador. O nome do papa será escrito em latim no anel.
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