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19/04/2005
-
15h26
da Folha Online
Para os teólogos ouvidos pela Folha Online, o rótulo de conservador não é o adjetivo mais adequado para descrever o cardeal alemão Joseph Ratzinger, 78, escolhido hoje o novo chefe Igreja Católica Apostólica Romana. "Ele é um dos maiores teólogos da humanidade. É a mídia pragmática que gosta de polarizar as coisas e separá-las em conservadoras e progressistas. Ele está muito acima dessa discussão", disse dom João Evangelista Kovas, monge do Mosteiro de São Bento.
O alemão condena a homossexualidade ["uma depravação e uma ameaça à família e à estabilidade da sociedade"] e a adoção de crianças por casais formados por pessoas do mesmo sexo.
Segundo dom João, Ratzinger foi um dos peritos do Concílio Vaticano 2º. "Ele participou de todo o debate responsável pela modernização da Igreja Católica", afirmou.
O Concílio Vaticano 2º é tido como um divisor de águas do catolicismo na sua história recente. Iniciado em 1962 pelo papa João 23, o encontro definiu mudanças visando trazer a igreja para o mundo moderno. Com efeito, a liturgia deixou de ser obrigatoriamente em latim e passou para as línguas nacionais, foi "elevado" o conceito da mulher dentro do casamento e na igreja e os leigos passaram a ter mais participação.
Para Afonso Maria Ligório Soares, professor de teologia da PUC-SP, o novo papa é "um teólogo brilhante". "Ele foi o mentor intelectual de João Paulo 2º. Ele é um grande conhecedor da doutrina."
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Para teólogos, brilhantismo de Ratzinger está acima do conservadorismo
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Para os teólogos ouvidos pela Folha Online, o rótulo de conservador não é o adjetivo mais adequado para descrever o cardeal alemão Joseph Ratzinger, 78, escolhido hoje o novo chefe Igreja Católica Apostólica Romana. "Ele é um dos maiores teólogos da humanidade. É a mídia pragmática que gosta de polarizar as coisas e separá-las em conservadoras e progressistas. Ele está muito acima dessa discussão", disse dom João Evangelista Kovas, monge do Mosteiro de São Bento.
O alemão condena a homossexualidade ["uma depravação e uma ameaça à família e à estabilidade da sociedade"] e a adoção de crianças por casais formados por pessoas do mesmo sexo.
Segundo dom João, Ratzinger foi um dos peritos do Concílio Vaticano 2º. "Ele participou de todo o debate responsável pela modernização da Igreja Católica", afirmou.
O Concílio Vaticano 2º é tido como um divisor de águas do catolicismo na sua história recente. Iniciado em 1962 pelo papa João 23, o encontro definiu mudanças visando trazer a igreja para o mundo moderno. Com efeito, a liturgia deixou de ser obrigatoriamente em latim e passou para as línguas nacionais, foi "elevado" o conceito da mulher dentro do casamento e na igreja e os leigos passaram a ter mais participação.
Para Afonso Maria Ligório Soares, professor de teologia da PUC-SP, o novo papa é "um teólogo brilhante". "Ele foi o mentor intelectual de João Paulo 2º. Ele é um grande conhecedor da doutrina."
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