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19/04/2005
-
15h45
da Folha Online, no Rio
O novo papa, Joseph Ratzinger, não deverá repetir o perfil midiático do papa João Paulo 2º, na avaliação do professor de teologia da PUC, Mário de França Miranda. O teólogo participou da Comissão Teológica Romana, presidida por Ratzinger de 1992 a 2002.
A comissão assessora o Vaticano em questões ligadas à doutrina e à teologia. Segundo Miranda, o novo papa tem "jeito tímido e voz fraca e pausada". Em razão destas características pessoais, o teólogo diz não acreditar na hipótese de um papa que saiba aproveitar a mídia como o antecessor.
Miranda destacou que o conservadorismo atribuído a Ratzinger é fruto em grande parte do cargo na Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano. Segundo Miranda, Ratzinger tem no passado posições liberais e as "pessoas poderão ficar surpresas".
O principal ponto em comum com o papado de João Paulo 2º deverá ser a defesa do ecumenismo. Apesar disso, o teólogo reconhece que qualquer avanço na igreja deverá se dar de forma "muito lenta".
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O novo papa, Joseph Ratzinger, não deverá repetir o perfil midiático do papa João Paulo 2º, na avaliação do professor de teologia da PUC, Mário de França Miranda. O teólogo participou da Comissão Teológica Romana, presidida por Ratzinger de 1992 a 2002.
A comissão assessora o Vaticano em questões ligadas à doutrina e à teologia. Segundo Miranda, o novo papa tem "jeito tímido e voz fraca e pausada". Em razão destas características pessoais, o teólogo diz não acreditar na hipótese de um papa que saiba aproveitar a mídia como o antecessor.
Miranda destacou que o conservadorismo atribuído a Ratzinger é fruto em grande parte do cargo na Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano. Segundo Miranda, Ratzinger tem no passado posições liberais e as "pessoas poderão ficar surpresas".
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