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20/04/2005
-
10h49
da Folha Online
O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, anunciou nesta quarta-feira que irá renunciar ao seu cargo de primeiro-ministro, durante sessão no Senado italiano. Com isso, o gabinete do governo é dissolvido. A carta de renúncia ainda será entregue ao presidente do país, Carlo Azeglio Ciampi.
A decisão põe fim às crescentes tensões políticas no país, que poderiam gerar um rompimento na coalizão partidária de centro-direita que apóia o primeiro-ministro.
Berlusconi também anunciou a intenção de formar um novo governo, baseado novamente na coalizão de centro-direita. Ontem cinco ministros da coalizão ameaçaram deixar o governo.
Durante seu pronunciamento ao Senado, o primeiro-ministro também citou as eleições regionais, realizadas no último dia 3, que deflagaram a crise política italiana. Das 13 regiões em disputa, a coalizão venceu apenas em duas. Nas outras regiões, partidos de centro-esquerda ganharam destaque.
Segundo analistas, as eleições refletem o descontentamento dos italianos ante ao governo de Berlusconi, e à estagnação da economia, o que pode também refletir em resultados negativos durante as eleições gerais, previstas para 2006.
A estratégia de renúncia para a formação de um novo governo é freqüentemente usada por primeiros-ministros italianos na tentativa de fortalecer as coalizões partidárias. Berlusconi, há tempos, resiste à renúncia, afirmando que a tática pertencia "ao passado político confuso da Itália".
De acordo com a legislação italiana, se o primeiro-ministro pedir a renúncia, o presidente do país decide se pede a Berlusconi que fique no cargo, ou que indique um candidato ao cargo que possa formar um novo governo. O presidente pode, também, decidir pela dissolução do Parlamento e pela antecipação das eleições gerais.
Crise
Berlusconi enfrenta a pior crise de seu governo, em quatro anos de mandato.
Na semana passada, o partido União Democrata Cristã (UDC), liderado pelo vice-primeiro-ministro Marco Follini, anunciou que quatro ministros filiados ao partidos deixariam o gabinete. Ele também pediu que Berlusconi formasse uma nova plataforma de governo, e abandonou a coalizão partidária.
O Novo Partido Socialista também deixou o governo na semana passada.
A coalizão do atual primeiro-ministro chegou ao poder em 2001, e Berlusconi sempre afirmou que seu gabinete seria o primeiro após Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a completar os cinco anos de mandato.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o premiê Silvio Berlusconi
Leia o que já foi publicado sobre a Itália
Berlusconi renuncia ao cargo em meio a crise política na Itália
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O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, anunciou nesta quarta-feira que irá renunciar ao seu cargo de primeiro-ministro, durante sessão no Senado italiano. Com isso, o gabinete do governo é dissolvido. A carta de renúncia ainda será entregue ao presidente do país, Carlo Azeglio Ciampi.
A decisão põe fim às crescentes tensões políticas no país, que poderiam gerar um rompimento na coalizão partidária de centro-direita que apóia o primeiro-ministro.
Berlusconi também anunciou a intenção de formar um novo governo, baseado novamente na coalizão de centro-direita. Ontem cinco ministros da coalizão ameaçaram deixar o governo.
Durante seu pronunciamento ao Senado, o primeiro-ministro também citou as eleições regionais, realizadas no último dia 3, que deflagaram a crise política italiana. Das 13 regiões em disputa, a coalizão venceu apenas em duas. Nas outras regiões, partidos de centro-esquerda ganharam destaque.
Segundo analistas, as eleições refletem o descontentamento dos italianos ante ao governo de Berlusconi, e à estagnação da economia, o que pode também refletir em resultados negativos durante as eleições gerais, previstas para 2006.
A estratégia de renúncia para a formação de um novo governo é freqüentemente usada por primeiros-ministros italianos na tentativa de fortalecer as coalizões partidárias. Berlusconi, há tempos, resiste à renúncia, afirmando que a tática pertencia "ao passado político confuso da Itália".
De acordo com a legislação italiana, se o primeiro-ministro pedir a renúncia, o presidente do país decide se pede a Berlusconi que fique no cargo, ou que indique um candidato ao cargo que possa formar um novo governo. O presidente pode, também, decidir pela dissolução do Parlamento e pela antecipação das eleições gerais.
Crise
Berlusconi enfrenta a pior crise de seu governo, em quatro anos de mandato.
Na semana passada, o partido União Democrata Cristã (UDC), liderado pelo vice-primeiro-ministro Marco Follini, anunciou que quatro ministros filiados ao partidos deixariam o gabinete. Ele também pediu que Berlusconi formasse uma nova plataforma de governo, e abandonou a coalizão partidária.
O Novo Partido Socialista também deixou o governo na semana passada.
A coalizão do atual primeiro-ministro chegou ao poder em 2001, e Berlusconi sempre afirmou que seu gabinete seria o primeiro após Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a completar os cinco anos de mandato.
Com agências internacionais
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