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20/04/2005
-
15h57
da Folha Online
O Congresso do Equador destituiu nesta quarta-feira o presidente Lucio Gutiérrez por "abandono de cargo" e nomeou o vice-presidente Alfredo Palácio para comandar o país. Em sessão especial convocada pela oposição, 60 dos parlamentares votaram pela saída do presidente.
A medida evita o processo de impeachment, a exemplo do ocorrido em 1997, quando o Congresso retirou do poder o presidente Abdalá Bucaram por incapacidade mental.
As Forças Armadas do Equador também retiraram seu apoio ao presidente, em comunicado feito pelo ministro da Defesa, Nestor Herrera.
De acordo com a agência de notícias France Presse, Gutiérrez deixou o palácio de helicóptero. Membros do governo disseram desconhecer a resolução do Congresso.
Protestos
A crise no país se intensificou na semana passada, quando Gutiérrez declarou estado de emergência na capital Quito, por um dia, e dissolveu a Suprema Corte, alegando que juízes impopulares eram a causa de protestos nas ruas da capital.
Hoje, manifestantes que pediram a saída do presidente Lucio Gutiérrez estiveram nas ruas da capital, Quito, um dia após centenas de policiais dispararem gás lacrimogêneo em milhares de pessoas que tentaram entrar no palácio do governo.
Nesta quarta-feira, o chefe da Força Nacional de polícia, general Jorge Poveda, renunciou: "Eu lamento o que houve ontem. Não posso continuar a ser testemunha do confronto com o povo do Equador. Eu não sou um homem violento".
Crise
O Equador está imerso em uma crise política e jurídica desde o dia 8 de dezembro passado, quando uma maioria governista no Congresso reestruturou a Suprema Corte de Justiça, medida essa que foi qualificada imediatamente pela oposição de ilegal e inconstitucional.
A crise se agravou quando os novos juízes da Suprema Corte anularam os processos contra os ex-presidentes equatorianos Bucaram e Gustavo Noboa e o ex-vice-presidente Alberto Dahik.
A oposição diz que a reestruturação do tribunal constitui interferência do Executivo no Poder Judiciário e acusa o presidente de buscar poderes ditatoriais. Gutiérrez se defende dizendo que as mudanças foram feitas dentro da lei.
Com agências internacionais
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Congresso destitui presidente do Equador
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O Congresso do Equador destituiu nesta quarta-feira o presidente Lucio Gutiérrez por "abandono de cargo" e nomeou o vice-presidente Alfredo Palácio para comandar o país. Em sessão especial convocada pela oposição, 60 dos parlamentares votaram pela saída do presidente.
A medida evita o processo de impeachment, a exemplo do ocorrido em 1997, quando o Congresso retirou do poder o presidente Abdalá Bucaram por incapacidade mental.
As Forças Armadas do Equador também retiraram seu apoio ao presidente, em comunicado feito pelo ministro da Defesa, Nestor Herrera.
De acordo com a agência de notícias France Presse, Gutiérrez deixou o palácio de helicóptero. Membros do governo disseram desconhecer a resolução do Congresso.
Protestos
A crise no país se intensificou na semana passada, quando Gutiérrez declarou estado de emergência na capital Quito, por um dia, e dissolveu a Suprema Corte, alegando que juízes impopulares eram a causa de protestos nas ruas da capital.
Hoje, manifestantes que pediram a saída do presidente Lucio Gutiérrez estiveram nas ruas da capital, Quito, um dia após centenas de policiais dispararem gás lacrimogêneo em milhares de pessoas que tentaram entrar no palácio do governo.
Nesta quarta-feira, o chefe da Força Nacional de polícia, general Jorge Poveda, renunciou: "Eu lamento o que houve ontem. Não posso continuar a ser testemunha do confronto com o povo do Equador. Eu não sou um homem violento".
Crise
O Equador está imerso em uma crise política e jurídica desde o dia 8 de dezembro passado, quando uma maioria governista no Congresso reestruturou a Suprema Corte de Justiça, medida essa que foi qualificada imediatamente pela oposição de ilegal e inconstitucional.
A crise se agravou quando os novos juízes da Suprema Corte anularam os processos contra os ex-presidentes equatorianos Bucaram e Gustavo Noboa e o ex-vice-presidente Alberto Dahik.
A oposição diz que a reestruturação do tribunal constitui interferência do Executivo no Poder Judiciário e acusa o presidente de buscar poderes ditatoriais. Gutiérrez se defende dizendo que as mudanças foram feitas dentro da lei.
Com agências internacionais
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