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22/04/2005
-
11h45
da France Presse, no Vaticano
A cidade de Roma se prepara para receber ao menos 500 mil peregrinos e delegações oficiais do mundo inteiro, inclusive a da Alemanha, terra natal do novo papa, para a missa que marcará o início do pontificado de Bento 16.
A exemplo dos funerais de João Paulo 2º, as autoridades municipais criaram um dispositivo especial de segurança e de transporte para que a capital não entre em colapso.
"Roma se prepara com serenidade para outra prova extraordinária. Mais uma vez contamos com o civismo e com a grande generosidade dos cidadãos", disse o prefeito da capital italiana, Walter Veltroni.
Segundo os cálculos das autoridades locais, meio milhão de peregrinos, 100 mil deles alemães, chegarão à cidade para assistir à primeira missa do novo papa: o alemão Joseph Ratzinger, 78, eleito nesta terça-feira após um curto conclave.
Delegações
Entre as representações se destaca a importante delegação da Alemanha, que será encabeçada pelo chanceler Gerhard Schröder e o presidente Horst Köhler e que também incluirá o irmão mais velho do sumo pontífice, Georg Ratzinger.
Também viajarão a Roma os reis da Espanha, Juan Carlos e Sofia, e os presidentes Álvaro Uribe (Colômbia), Nicanor Duarte (Paraguai) e Elías Antonio Saca (El Salvador), além do vice-presidente americano, Dick Cheney.
Como havia prometido, o presidente argentino Néstor Kirchner, que não participou dos funerais de João Paulo 2º, irá a Roma em uma tentativa de normalizar suas relações com o Vaticano, abaladas pela exoneração por parte do governo do bispo militar Antonio Baseotto, que fez fortes declarações contra um ministro.
No entanto, a presença das delegações oficiais será muito menor que durante os funerais de João Paulo 2º. O novo papa receberá todas as delegações após a cerimônia.
Esta missa marcará oficialmente o início do pontificado de Bento 16, que receberá na cerimônia dois dos sinais visíveis de um papa: o pálio, a longa estola que se usa nas celebrações, e o Anel de Pescador, que representa São Pedro.
Surpresa
As autoridades de segurança não descartam que Bento 16 decida surpreender os fiéis passeando entre a multidão depois da missa que será celebrada às 10h (5h de Brasília) na praça São Pedro.
Depois da experiência dos funerais de João Paulo 2º, no dia 8 de abril, as autoridades romanas organizaram um dispositivo de segurança idêntico nos aeroportos, estações de trem e ônibus.
O espaço aéreo sobre a capital permanecerá fechado e o aeroporto civil e militar de Ciampino não receberá vôos regulares nem sábado (23) nem domingo (24), para facilitar o pouso de aeronaves oficiais.
Um avião radar Awacs, caças e helicópteros patrulharão o céu da cidade. Um total de 7.000 agentes das forças de segurança será mobilizado e 2.000 voluntários ajudarão a conduzir os peregrinos até a praça São Pedro, oferecendo água e servindo de intérprete.
Oito postos médicos, 60 ambulâncias, uma centena de médicos e entre 200 e 300 enfermeiras também estarão posicionados para ajudar os fiéis.
Como aconteceu nos funerais de João Paulo 2º, as pessoas poderão presenciar a missa em telões gigantes instalados em diversos pontos da cidade.
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Roma espera 500 mil pessoas para 1ª missa pública do papa
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A cidade de Roma se prepara para receber ao menos 500 mil peregrinos e delegações oficiais do mundo inteiro, inclusive a da Alemanha, terra natal do novo papa, para a missa que marcará o início do pontificado de Bento 16.
A exemplo dos funerais de João Paulo 2º, as autoridades municipais criaram um dispositivo especial de segurança e de transporte para que a capital não entre em colapso.
"Roma se prepara com serenidade para outra prova extraordinária. Mais uma vez contamos com o civismo e com a grande generosidade dos cidadãos", disse o prefeito da capital italiana, Walter Veltroni.
Segundo os cálculos das autoridades locais, meio milhão de peregrinos, 100 mil deles alemães, chegarão à cidade para assistir à primeira missa do novo papa: o alemão Joseph Ratzinger, 78, eleito nesta terça-feira após um curto conclave.
Delegações
Entre as representações se destaca a importante delegação da Alemanha, que será encabeçada pelo chanceler Gerhard Schröder e o presidente Horst Köhler e que também incluirá o irmão mais velho do sumo pontífice, Georg Ratzinger.
Também viajarão a Roma os reis da Espanha, Juan Carlos e Sofia, e os presidentes Álvaro Uribe (Colômbia), Nicanor Duarte (Paraguai) e Elías Antonio Saca (El Salvador), além do vice-presidente americano, Dick Cheney.
Como havia prometido, o presidente argentino Néstor Kirchner, que não participou dos funerais de João Paulo 2º, irá a Roma em uma tentativa de normalizar suas relações com o Vaticano, abaladas pela exoneração por parte do governo do bispo militar Antonio Baseotto, que fez fortes declarações contra um ministro.
No entanto, a presença das delegações oficiais será muito menor que durante os funerais de João Paulo 2º. O novo papa receberá todas as delegações após a cerimônia.
Esta missa marcará oficialmente o início do pontificado de Bento 16, que receberá na cerimônia dois dos sinais visíveis de um papa: o pálio, a longa estola que se usa nas celebrações, e o Anel de Pescador, que representa São Pedro.
Surpresa
As autoridades de segurança não descartam que Bento 16 decida surpreender os fiéis passeando entre a multidão depois da missa que será celebrada às 10h (5h de Brasília) na praça São Pedro.
Depois da experiência dos funerais de João Paulo 2º, no dia 8 de abril, as autoridades romanas organizaram um dispositivo de segurança idêntico nos aeroportos, estações de trem e ônibus.
O espaço aéreo sobre a capital permanecerá fechado e o aeroporto civil e militar de Ciampino não receberá vôos regulares nem sábado (23) nem domingo (24), para facilitar o pouso de aeronaves oficiais.
Um avião radar Awacs, caças e helicópteros patrulharão o céu da cidade. Um total de 7.000 agentes das forças de segurança será mobilizado e 2.000 voluntários ajudarão a conduzir os peregrinos até a praça São Pedro, oferecendo água e servindo de intérprete.
Oito postos médicos, 60 ambulâncias, uma centena de médicos e entre 200 e 300 enfermeiras também estarão posicionados para ajudar os fiéis.
Como aconteceu nos funerais de João Paulo 2º, as pessoas poderão presenciar a missa em telões gigantes instalados em diversos pontos da cidade.
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