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14/09/2000
-
10h10
da Reuters
em Zamboanga (Filipinas)
Rebeldes muçulmanos ameaçaram hoje lançar ataques contra cidades do sul das Filipinas caso os militares tentem resgatar os 19 reféns mantidos sob seu poder.
Um porta-voz do grupo rebelde Abu Sayyaf (que significa espada de Deus) afirmou que os muçulmanos das principais cidades da ilha de Jolo deveriam fugir devido à possibilidade de um ataque.
"Peço a nossos irmãos muçulmanos que procurem um local seguro porque iremos atacar se os militares realizarem uma operação", afirmou o porta-voz à rádio "dxRZ". "Se formos esperar que os militares façam o primeiro movimento, poderemos sofrer apenas derrotas. Tendo isso em vista, podemos tomar a iniciativa do ataque."
No entanto, não houve intensificação do aparato de segurança nas cidades ameaçadas (Jolo, Zamboanga, Davao e General Santos). Segundo as autoridades, os rebeldes fazem com frequência esse tipo de ameaças.
O comitê sobre segurança nacional do gabinete filipino recomendou ontem ao presidente do país, Joseph Estrada, que continue as negociações para a libertação dos 19 reféns, entre os quais há seis estrangeiros.
Estrada acolheu a recomendação, mas as autoridades deixaram claro que a opção pelo uso da força não havia sido descartada. "Se percebermos haver uma chance de agirmos sem colocar a vida dos reféns em perigo, o faremos", afirmou hoje Ronaldo Zamora, secretário-executivo do gabinete.
O Abu Sayyaf, que diz lutar pela criação de um Estado islâmico em território filipino, sequestrou várias pessoas (entre elas mais de dez ocidentais) nos últimos cinco meses. Vários deles foram libertados depois do pagamento de resgates.
Sob poder do grupo ainda há dois jornalistas franceses sequestrados em julho, três malaios capturados no final de semana e um norte-americano muçulmano. Além deles, há 13 filipinos mantidos reféns.
Clique aqui para saber mais sobre o sequestro na Folha Online.
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Rebeldes muçulmanos ameaçam atacar cidades nas Filipinas
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em Zamboanga (Filipinas)
Rebeldes muçulmanos ameaçaram hoje lançar ataques contra cidades do sul das Filipinas caso os militares tentem resgatar os 19 reféns mantidos sob seu poder.
Um porta-voz do grupo rebelde Abu Sayyaf (que significa espada de Deus) afirmou que os muçulmanos das principais cidades da ilha de Jolo deveriam fugir devido à possibilidade de um ataque.
"Peço a nossos irmãos muçulmanos que procurem um local seguro porque iremos atacar se os militares realizarem uma operação", afirmou o porta-voz à rádio "dxRZ". "Se formos esperar que os militares façam o primeiro movimento, poderemos sofrer apenas derrotas. Tendo isso em vista, podemos tomar a iniciativa do ataque."
No entanto, não houve intensificação do aparato de segurança nas cidades ameaçadas (Jolo, Zamboanga, Davao e General Santos). Segundo as autoridades, os rebeldes fazem com frequência esse tipo de ameaças.
O comitê sobre segurança nacional do gabinete filipino recomendou ontem ao presidente do país, Joseph Estrada, que continue as negociações para a libertação dos 19 reféns, entre os quais há seis estrangeiros.
Estrada acolheu a recomendação, mas as autoridades deixaram claro que a opção pelo uso da força não havia sido descartada. "Se percebermos haver uma chance de agirmos sem colocar a vida dos reféns em perigo, o faremos", afirmou hoje Ronaldo Zamora, secretário-executivo do gabinete.
O Abu Sayyaf, que diz lutar pela criação de um Estado islâmico em território filipino, sequestrou várias pessoas (entre elas mais de dez ocidentais) nos últimos cinco meses. Vários deles foram libertados depois do pagamento de resgates.
Sob poder do grupo ainda há dois jornalistas franceses sequestrados em julho, três malaios capturados no final de semana e um norte-americano muçulmano. Além deles, há 13 filipinos mantidos reféns.
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