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06/05/2005 - 07h44

Trabalhistas vencem eleição no Reino Unido com maioria reduzida

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da Folha Online

O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, sobreviveu à oposição e garantiu uma terceira vitória histórica para o Partido Trabalhista --que teve sua maioria drasticamente reduzida no Parlamento. A apuração ainda continua, mas Blair já foi nomeado novamente para o cargo pela rainha Elizabeth 2º.

Os trabalhistas conseguiram a maioria de 324 cadeiras na Câmara dos Comuns, mas devem acumular apenas mais 66 lugares, segundo o jornal britânico "The Times" --muito diferente dos 161 assentos que o partido deteve nas eleições de 2001.

AP
Blair e a mulher, Cherie, celebram vitória trabalhista
Os conservadores devem garantir 200 assentos e os liberal-democratas, 60. Esse será um dos melhores resultado do Partido Liberal Democrata, que recebeu vários votos de eleitores que estavam descontentes com Blair.

Cerca de 50 deputados trabalhistas perderam seus lugares --incluindo dois ministros. A especulação sobre o tempo de permanência que Blair conseguirá ficar no poder foi imediata: muitos opositores dizem que ele não conseguirá completar o seu último mandato.

Maioria

Na noite de ontem, quando as pesquisas de boca-de-urna já apontavam o resultado das eleições, o ministro britânico das Relações Exteriores, Jack Straw, afirmou que "uma maioria de 60 é uma maioria que permite trabalhar. Funcionou com outros governos no passado e também funcionará neste que será um terceiro mandato histórico trabalhista."

Blair foi o segundo primeiro-ministro a conseguir vencer três eleições na seqüência. A primeira foi a conservadora Margaret Thatcher. Ele também é o primeiro a vencer três eleições internas seguidas do Partido Trabalhista, considerado o mais "esquerdista" do Reino Unido.

"O Iraque tem sido um tema que divide o país, mas precisamos olhar para o futuro", disse Blair, após sua vitória ter sido confirmada, durante a madrugada.

O primeiro-ministro foi o terceiro líder --que conduziu seu país para a Guerra do Iraque-- a vencer as eleições após o conflito. O primeiro foi o presidente americano, George W. Bush, e o segundo, John Howard, na Austrália.

Com agências internacionais

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