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07/05/2005
-
14h41
da France Presse, em Londres
O primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, que garantiu nesta terça-feira a permanência para um terceiro mandato com a vitória do seu partido, o Trabalhista, nas eleições gerais, tem a obrigação de mudar seu estilo "quase presidencial" de governo, afirmou a imprensa britânica neste sábado.
"A maioria trabalhista na [Câmara dos] Comuns é sólida, mas Blair não dispõe mais do domínio de seu partido, ou do apoio do país para governar com essa espécie de atitude de desafio quase presidencial que marcou seu segundo mandato", publicou o jornal "The Guardian" (esquerda), em seu editorial.
Para o "The Independent" (centro), "os eleitores castigaram o primeiro-ministro pelo Iraque, recompensaram o ministro das Finanças (Gordon Brown) por sua competência econômica, e deram aos dois homens mais tempo para demonstrar que podem cumprir com suas promessas de melhorar as escolas, hospitais e outros serviços públicos".
"A mensagem é clara: nenhum primeiro-ministro pode tratar o Parlamento ou os eleitores com tal depreciação sobre um assunto tão sério como o Iraque", diz o jornal.
Os trabalhistas conseguiram a maioria de 324 cadeiras na Câmara dos Comuns, mais 66 lugares, segundo o jornal britânico "The Times" --muito diferente dos 161 assentos que o partido deteve nas eleições de 2001, quando Blair foi eleito pela segunda vez.
A perda de lugares por parte dos trabalhistas corresponde a um alargamento da presença da oposição na Câmara dos Comuns. Os conservadores conseguiram eleger 197 representantes (contra 166, em 2001) e o Partido Liberal Democrata, de Charles Kennedy, obteve 62 lugares, dez a mais do que o registrado nas eleições de 2001.
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Jornais britânicos dizem que Blair deve deixar estilo "presidencial"
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O primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, que garantiu nesta terça-feira a permanência para um terceiro mandato com a vitória do seu partido, o Trabalhista, nas eleições gerais, tem a obrigação de mudar seu estilo "quase presidencial" de governo, afirmou a imprensa britânica neste sábado.
"A maioria trabalhista na [Câmara dos] Comuns é sólida, mas Blair não dispõe mais do domínio de seu partido, ou do apoio do país para governar com essa espécie de atitude de desafio quase presidencial que marcou seu segundo mandato", publicou o jornal "The Guardian" (esquerda), em seu editorial.
Para o "The Independent" (centro), "os eleitores castigaram o primeiro-ministro pelo Iraque, recompensaram o ministro das Finanças (Gordon Brown) por sua competência econômica, e deram aos dois homens mais tempo para demonstrar que podem cumprir com suas promessas de melhorar as escolas, hospitais e outros serviços públicos".
"A mensagem é clara: nenhum primeiro-ministro pode tratar o Parlamento ou os eleitores com tal depreciação sobre um assunto tão sério como o Iraque", diz o jornal.
Os trabalhistas conseguiram a maioria de 324 cadeiras na Câmara dos Comuns, mais 66 lugares, segundo o jornal britânico "The Times" --muito diferente dos 161 assentos que o partido deteve nas eleições de 2001, quando Blair foi eleito pela segunda vez.
A perda de lugares por parte dos trabalhistas corresponde a um alargamento da presença da oposição na Câmara dos Comuns. Os conservadores conseguiram eleger 197 representantes (contra 166, em 2001) e o Partido Liberal Democrata, de Charles Kennedy, obteve 62 lugares, dez a mais do que o registrado nas eleições de 2001.
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