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14/09/2000
-
17h58
da Reuters
em Newport Beach (EUA)
O candidato republicano à Presidência dos EUA, George W. Bush, afirmou hoje que seu adversário democrata, Al Gore, "pode ter ultrapassado uma linha perigosa", criando uma nova controvérsia em torno das contribuições de campanha.
Ao comentar uma matéria do jornal "The New York Times" - que associava um veto da Presidência a uma reforma judicial com contribuições ao Partido Democrata -, Bush afirmou que a informação era "muito perturbadora".
"Hoje surgiram novas revelações sobre o eventual mau uso da Casa Branca (sede do governo norte-americano) para fins de levantamento de fundos de campanha. Novos indícios de que meu oponente pode ter cruzado uma linha perigosa", afirmou Bush em um pronunciamento gravado em vídeo e exibido à Associação da Guarda Nacional, em Newport Bech (Costa Oeste dos EUA).
O jornal afirmou que investigações sobre o levantamento de fundos de campanha averiguavam certas contribuições dadas ao Partido Democrata. O foco central era um jantar do qual participaram Gore e advogados do Texas (sul dos EUA).
Segundo o jornal, Gore teria sido incitado por dirigentes do partido a pedir uma contribuição de US$ 100 mil a cada um dos advogados que haviam participado do jantar.
Assessores do candidato afirmaram que Gore, atual vice-presidente dos EUA, não havia feito o pedido, mas que Donald L. Fowler, líder do partido, o teria feito. Em um memorando escrito para Fowler, instruindo-o sobre como deveria pedir o dinheiro, um assessor afirmou que ele deveria dizer a um dos representantes dos advogados: "Desculpe, mas o vice-presidente não pôde comparecer". Depois, acrescentaria: "Eu sei que você dará os US$ 100 mil quando o presidente vetar a reforma no sistema judicial, mas nós precisamos do dinheiro agora".
Fowler negou ter feito o pedido nesses termos. A reforma judicial iria limitar a quantia das indenizações que poderiam ser pedidas por pessoas feridas por produtos defeituosos.
Leia mais no especial Eleições Online.
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Bush ataca Gore por suposta irregularidade em fundos de campanha
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O candidato republicano à Presidência dos EUA, George W. Bush, afirmou hoje que seu adversário democrata, Al Gore, "pode ter ultrapassado uma linha perigosa", criando uma nova controvérsia em torno das contribuições de campanha.
Ao comentar uma matéria do jornal "The New York Times" - que associava um veto da Presidência a uma reforma judicial com contribuições ao Partido Democrata -, Bush afirmou que a informação era "muito perturbadora".
"Hoje surgiram novas revelações sobre o eventual mau uso da Casa Branca (sede do governo norte-americano) para fins de levantamento de fundos de campanha. Novos indícios de que meu oponente pode ter cruzado uma linha perigosa", afirmou Bush em um pronunciamento gravado em vídeo e exibido à Associação da Guarda Nacional, em Newport Bech (Costa Oeste dos EUA).
O jornal afirmou que investigações sobre o levantamento de fundos de campanha averiguavam certas contribuições dadas ao Partido Democrata. O foco central era um jantar do qual participaram Gore e advogados do Texas (sul dos EUA).
Segundo o jornal, Gore teria sido incitado por dirigentes do partido a pedir uma contribuição de US$ 100 mil a cada um dos advogados que haviam participado do jantar.
Assessores do candidato afirmaram que Gore, atual vice-presidente dos EUA, não havia feito o pedido, mas que Donald L. Fowler, líder do partido, o teria feito. Em um memorando escrito para Fowler, instruindo-o sobre como deveria pedir o dinheiro, um assessor afirmou que ele deveria dizer a um dos representantes dos advogados: "Desculpe, mas o vice-presidente não pôde comparecer". Depois, acrescentaria: "Eu sei que você dará os US$ 100 mil quando o presidente vetar a reforma no sistema judicial, mas nós precisamos do dinheiro agora".
Fowler negou ter feito o pedido nesses termos. A reforma judicial iria limitar a quantia das indenizações que poderiam ser pedidas por pessoas feridas por produtos defeituosos.
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