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15/09/2000 - 09h49

Libertação de franceses nas Filipinas é adiada

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da Reuters
em Jolo (Filipinas)

Os rebeldes muçulmanos que mantêm reféns dois jornalistas franceses no sul das Filipinas não puderam libertá-los hoje, por causa de confrontos com facções guerrilheiras rivais que desejam obter parte do resgate, disseram negociadores.

Os negociadores e o grupo rebelde Abu Sayyaf discutem para descobrir um novo meio de libertar os dois reféns amanhã, afirmaram pessoas próximas ao processo.

Os EUA deram apoio ao modo como o governo filipino vem conduzindo as conversações para libertar os 19 reféns mantidos pelos rebeldes, advertindo contra o uso da força no caso.

O presidente filipino, Joseph Estrada, defendeu sua opção por continuar negociando, e afirmou que a segurança dos reféns era o mais importante.

Jean-Jacques Le Garrec e Roland Madura, da "TV France-2", foram sequestrados no dia 9 de julho na ilha Jolo (960 quilômetros ao sul de Manila, capital), onde estavam para cobrir outros sequestros.

Um acordo para que os dois fossem libertados já foi acertado, mas surgiram dificuldades na implementação dele devido a disputas entre facções rivais.

Na semana passada, uma dessas facções emboscou emissários do governo que se encaminhavam para o acampamento rebelde em uma tentativa de roubar-lhes o dinheiro do resgate. Pelo menos três pessoas morreram, mas os emissários não foram feridos.

Hoje, essas facções bloquearam o acesso ao acampamento do Abu Sayyaf, localizado na região de vegetação densa de Jolo. Mas os negociadores disseram estar confiantes na superação do impasse amanhã.

Além dos franceses, estão sendo mantidos reféns três malaios, um norte-americano e 13 filipinos.


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