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29/05/2005
-
16h47
da France Presse, em Washington
O general Richard Myers, chefe do Estado-Maior conjunto dos Estados Unidos, criticou neste domingo o relatório anual de Anistia Internacional (AI) que descreve a prisão americana na base de Guantánamo, em Cuba, como um "gulag moderno", e qualificou a comparação de "absolutamente irresponsável".
O general também ressaltou que "cem casos de maus-tratos" haviam sido descobertos entre os 68 mil prisioneiros retidos pelos EUA, e afirmou que os culpados tinham sido punidos.
"Na verdade, a prisão de Guantánamo é uma instalação modelo", sustentou Myers em declarações à rede de televisão Fox News.
Em seu informe anual publicado na quarta-feira (25), a organização de defesa dos direitos humanos afirmou que a prisão de Guantánamo, onde estão detidos mais de 500 suspeitos de terrorismo, era "o gulag de nosso tempo", em alusão aos campos de prisioneiros soviéticos da época de Joseph Stálin.
"Acho que essa comparação é absolutamente irresponsável", declarou Myers neste domingo, afirmando que os soldados americanos tentavam tratar os detentos de Guantánamo da forma mais humana possível.
O general enfatizou que 1.300 livros do Alcorão em 13 idiomas diferentes tinham sido distribuídos aos presos, e que a conta da alimentação --que inclui "comida adequada às crenças muçulmanas"-- se elevava a US$ 2,5 milhões.
A prisão de Guantánamo é denunciada pelas organizações de defesa dos direitos humanos. O local esteve recentemente no centro de uma polêmica sobre supostas profanações do Alcorão por militares americanos, que desataram protestos antiamericanos mortíferos no Afeganistão.
Myers destacou que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) estava "em Guantánamo desde o primeiro dia" da abertura da prisão, e lembrou que detentos de alta periculosidade se encontravam ali.
"Se esses indivíduos forem libertados, eles vão tentar cortar nossas gargantas e as de nossos filhos", disse.
"O presidente George W. Bush já disse que nossa meta era tratar os prisioneiros com humanidade e de acordo com os príncipios estabelecidos pela Convenção de Genebra, e é exatamente o que fazemos", afirmou o general americano.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a prisão de Guantánamo
General dos EUA diz que Guantánamo é "prisão modelo"
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O general Richard Myers, chefe do Estado-Maior conjunto dos Estados Unidos, criticou neste domingo o relatório anual de Anistia Internacional (AI) que descreve a prisão americana na base de Guantánamo, em Cuba, como um "gulag moderno", e qualificou a comparação de "absolutamente irresponsável".
O general também ressaltou que "cem casos de maus-tratos" haviam sido descobertos entre os 68 mil prisioneiros retidos pelos EUA, e afirmou que os culpados tinham sido punidos.
"Na verdade, a prisão de Guantánamo é uma instalação modelo", sustentou Myers em declarações à rede de televisão Fox News.
Em seu informe anual publicado na quarta-feira (25), a organização de defesa dos direitos humanos afirmou que a prisão de Guantánamo, onde estão detidos mais de 500 suspeitos de terrorismo, era "o gulag de nosso tempo", em alusão aos campos de prisioneiros soviéticos da época de Joseph Stálin.
"Acho que essa comparação é absolutamente irresponsável", declarou Myers neste domingo, afirmando que os soldados americanos tentavam tratar os detentos de Guantánamo da forma mais humana possível.
O general enfatizou que 1.300 livros do Alcorão em 13 idiomas diferentes tinham sido distribuídos aos presos, e que a conta da alimentação --que inclui "comida adequada às crenças muçulmanas"-- se elevava a US$ 2,5 milhões.
A prisão de Guantánamo é denunciada pelas organizações de defesa dos direitos humanos. O local esteve recentemente no centro de uma polêmica sobre supostas profanações do Alcorão por militares americanos, que desataram protestos antiamericanos mortíferos no Afeganistão.
Myers destacou que o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) estava "em Guantánamo desde o primeiro dia" da abertura da prisão, e lembrou que detentos de alta periculosidade se encontravam ali.
"Se esses indivíduos forem libertados, eles vão tentar cortar nossas gargantas e as de nossos filhos", disse.
"O presidente George W. Bush já disse que nossa meta era tratar os prisioneiros com humanidade e de acordo com os príncipios estabelecidos pela Convenção de Genebra, e é exatamente o que fazemos", afirmou o general americano.
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