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03/06/2005
-
10h40
da France Presse, em Pequim
A China, que se opõe à ampliação do número de membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU, reiterou nesta sexta-feira sua oposição à iniciativa do Brasil, Alemanha, Índia e Japão (G-4), países que pleiteam uma vaga permanente no grupo.
"A reforma do Conselho de Segurança é uma questão de suma importância e que se refere aos interesses imediatos de todos os países. Deve ser objeto de discussões profundas e transparentes e com acordos unânimes", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Kong Quan.
Nesta quinta-feira em Nova York, o embaixador chinês na ONU, Wang Guangya, qualificou de "perigosa" a iniciativa do G-4, considerando que a mesma "dividirá, destruirá e retirará de seu curso todo o processo de conversação sobre as grandes reformas da ONU".
A China integra o grupo de cinco membros permanentes do Conselho, ao lado dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.
Wang afirmou que é favorável a outra proposta de ampliação, a de um grupo de países que compreende rivais regionais dos membros do G-4 chamado "Unidos por um consenso".
Essa proposta, defendida em particular pela Itália, Paquistão e México, rivais respectivos da Alemanha, Índia e Brasil, prevê uma ampliação do CS, mas sem a criação de vagas permanentes.
Durante os últimos dois meses, a China havia manifestado seu apoio para que Brasil, Alemanha e Índia tivessem um papel maior na ONU, mas também demonstrou oposição às pretensões do Japão, alegando que o governo desse país não "se arrepende com suficiente sinceridade" de seu "passado imperialista".
A recente autorização japonesa de um manual de história considerado revisionista na China --e que desencadeou manifestações de dezenas de milhares de pessoas contra o Japão nas ruas de Pequim, Xangai e Shenzhen no mês de abril-- aumentou a tensão entre os dois gigantes asiáticos.
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Erramos: China reitera oposição contra reforma no Conselho da ONU
Especial
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China reitera oposição contra reforma no Conselho da ONU
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A China, que se opõe à ampliação do número de membros permanentes no Conselho de Segurança da ONU, reiterou nesta sexta-feira sua oposição à iniciativa do Brasil, Alemanha, Índia e Japão (G-4), países que pleiteam uma vaga permanente no grupo.
"A reforma do Conselho de Segurança é uma questão de suma importância e que se refere aos interesses imediatos de todos os países. Deve ser objeto de discussões profundas e transparentes e com acordos unânimes", declarou o porta-voz do ministério das Relações Exteriores, Kong Quan.
Nesta quinta-feira em Nova York, o embaixador chinês na ONU, Wang Guangya, qualificou de "perigosa" a iniciativa do G-4, considerando que a mesma "dividirá, destruirá e retirará de seu curso todo o processo de conversação sobre as grandes reformas da ONU".
A China integra o grupo de cinco membros permanentes do Conselho, ao lado dos Estados Unidos, França, Reino Unido e Rússia.
Wang afirmou que é favorável a outra proposta de ampliação, a de um grupo de países que compreende rivais regionais dos membros do G-4 chamado "Unidos por um consenso".
Essa proposta, defendida em particular pela Itália, Paquistão e México, rivais respectivos da Alemanha, Índia e Brasil, prevê uma ampliação do CS, mas sem a criação de vagas permanentes.
Durante os últimos dois meses, a China havia manifestado seu apoio para que Brasil, Alemanha e Índia tivessem um papel maior na ONU, mas também demonstrou oposição às pretensões do Japão, alegando que o governo desse país não "se arrepende com suficiente sinceridade" de seu "passado imperialista".
A recente autorização japonesa de um manual de história considerado revisionista na China --e que desencadeou manifestações de dezenas de milhares de pessoas contra o Japão nas ruas de Pequim, Xangai e Shenzhen no mês de abril-- aumentou a tensão entre os dois gigantes asiáticos.
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