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16/06/2005 - 04h33

Seqüestradores mantêm 40 reféns em escola no Camboja

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da Folha Online

Seis homens mascarados e armados com metralhadoras mantêm como reféns, nesta quinta-feira, diversos estudantes e professores de uma escola internacional no noroeste do Camboja. Para libertá-los, eles exigem dinheiro, armas e uma minivan, segundo informações divulgadas pela polícia e por membros do governo.

O seqüestro acontece na cidade de Siem Reap, cerca de 225 km a noroeste de Phnom Penh, capital do país. Os invasores da escola internacional Siem Reap exigem U$ 1.000, seis rifles AK-47, seis metralhadoras, lançadores de granada B-40, granadas de mão e uma minivan de 12 lugares.

Segundo o ministro da Informação, Khieu Kanharith, inicialmente, os homens pegaram cerca de 70 pessoas. Destas, por volta de 30 já foram soltas. Segundo o vice-comandante da Polícia Militar, Prak Chanthoeum, entre os reféns há três professores.

"Ainda estamos negociando com eles, mas ainda não chegamos a nenhuma conclusão", afirmou à agência de notícias Reuters o vice-chefe da polícia de Siem Reap. As negociações são feitas por meio de um telefone celular.

Siem Reap é a principal cidade turística do Camboja. Kanharith afirmou que estava intrigado com a pequena quantia de dinheiro pedida pelos seqüestradores. Ele estava desconfiado que o armamento poderia ser utilizado para atacar turistas.

"Nos perguntamos se eles não são da CFC (Cambodian Freedom Fighters -- Lutadores da Liberdade do Camboja) ou se não estão por trás de alguma empresa ou país disposto a destruir o turismo no Camboja. O que eles querem com rifles AK-47 e granadas B-40?"

O CFC é um grupo de militância contra o governo. Em novembro de 2000, o grupo tentou promover uma revolução armada, mas não obteve sucesso. Seu líder, Chhun Yasith, foi preso no início do mês, na Califórnia (EUA).
 

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