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29/06/2005
-
15h53
da Folha Online
Falhas no cruzamento de dados do governo sobre terroristas e criminosos comuns ajudaram fugitivos da Justiça a obter passaportes americanos, afirmaram investigadores do Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira.
Segundo as investigações, entre 67 fugitivos estaduais e federais identificados pelo Escritório de Contabilidade Governamental dos EUA, 37 conseguiram obter passaportes.
Destes, um estava na lista dos dez mais procurados do FBI [polícia federal americana] pelo assassinato de um chefe de polícia na Pensilvânia, de acordo com os resultados da investigação divulgados.
Os investigadores concluíram que muitos dos passaportes foram emitidos porque o Departamento de Estado não teve acesso às informações do FBI e do Centro de Classificação de Terroristas, que teriam alertado aos pedidos de passaporte de fugitivos. No ano passado, o Departamento de Estado emitiu 8,8 milhões de passaportes.
"Essas falhas tornam mais difícil proteger os cidadãos americanos dos terroristas, criminosos e de outras pessoas que possam prejudicar os EUA", diz a conclusão do relatório das investigações.
O vice-assistente da Secretaria de Estado, Frank Moss, afirmou recentemente a senadores, durante uma audiência, que um acordo recente entre o FBI e o Centro de Classificação de Terroristas deve garantir a troca de informações --e ajudar a diminuir as ameaças à segurança.
Moss disse ainda que funcionários dos três departamentos mantêm um acordo informal de troca de dados há alguns anos. No entanto, ele assumiu que há falhas no sistema de cruzamento de dados, que precisam ser solucionadas.
Com agências internacionais
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o FBI
Leia o que já foi publicado sobre terrorismo nos EUA
Falha de segurança ajuda criminosos a obter passaportes nos EUA
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Falhas no cruzamento de dados do governo sobre terroristas e criminosos comuns ajudaram fugitivos da Justiça a obter passaportes americanos, afirmaram investigadores do Congresso dos Estados Unidos nesta quarta-feira.
Segundo as investigações, entre 67 fugitivos estaduais e federais identificados pelo Escritório de Contabilidade Governamental dos EUA, 37 conseguiram obter passaportes.
Destes, um estava na lista dos dez mais procurados do FBI [polícia federal americana] pelo assassinato de um chefe de polícia na Pensilvânia, de acordo com os resultados da investigação divulgados.
Os investigadores concluíram que muitos dos passaportes foram emitidos porque o Departamento de Estado não teve acesso às informações do FBI e do Centro de Classificação de Terroristas, que teriam alertado aos pedidos de passaporte de fugitivos. No ano passado, o Departamento de Estado emitiu 8,8 milhões de passaportes.
"Essas falhas tornam mais difícil proteger os cidadãos americanos dos terroristas, criminosos e de outras pessoas que possam prejudicar os EUA", diz a conclusão do relatório das investigações.
O vice-assistente da Secretaria de Estado, Frank Moss, afirmou recentemente a senadores, durante uma audiência, que um acordo recente entre o FBI e o Centro de Classificação de Terroristas deve garantir a troca de informações --e ajudar a diminuir as ameaças à segurança.
Moss disse ainda que funcionários dos três departamentos mantêm um acordo informal de troca de dados há alguns anos. No entanto, ele assumiu que há falhas no sistema de cruzamento de dados, que precisam ser solucionadas.
Com agências internacionais
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