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30/06/2005
-
15h13
da EFE, em Paris
O Sistema de Alerta contra Tsunamis e Atenuação de seus Efeitos no Índico (IOTWS, na sigla em inglês) teve início oficialmente com a implementação do Grupo Intergovernamental de Coordenação (CIG) encarregado de administrá-lo, segundo anunciou feito nesta quinta-feira pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura).
Essa foi uma das conseqüências da 23ª reunião da Assembléia da Comissão Oceanográfica Internacional (IOC), encerrada nesta quinta-feira após adotar três resoluções para criar organismos similares no Caribe e regiões, no Atlântico Nordeste e no Mediterrâneo e seus mares adjacentes.
O secretário-executivo da IOC, Patricio Bernal, destacou que a instalação e a modernização de aparelhos que fazem a leitura de possíveis maremotos serão baseadas nos sistemas das diferentes regiões do mundo englobadas por essa iniciativa para detectar a presença ou a ausência de um tsunami após um terremoto de grande magnitude.
Tempo real
Segundo Bernal, aparelhos que fazem a leitura de possíveis maremotos, de custo relativamente baixo (cerca de R$ 23,6 mil, aproximadamente), são instrumentos capazes de transmitir informações em tempo real, correspondentes a movimentos repentinos, como tsunamis [ondas gigantes], ou mais lentos, como os relacionados com as mudanças climáticas e as variações do nível do mar, disse.
Bernal disse ressaltou o "claro compromisso" expressado por todos os países do IOC para enfrentar os riscos de tsunami e lembrou a "evidência" de que este tipo de riscos existe no mundo todo.
Segundo ele, a Itália ofereceu-se como sede para a primeira reunião do grupo mediterrâneo, da qual também participará a Comissão da União Européia para "coordenar esforços".
O Grupo Intergovernamental de Coordenação para o Oceano Índico realizará sua primeira reunião de 3 a 5 de agosto próximos em Perth, Austrália.
Alertas
Entre seus objetivos estão coordenar as atividades da IOTWS, organizar e facilitar o intercâmbio de dados em tempo real ou quase real, promover a pesquisa sobre os tsunamis e promover a implementação e o desenvolvimento de capacidades nacionais de alerta aos tsunamis e de atenuação de seus efeitos, afirmou a Unesco.
O sistema de alarme do Oceano Índico, elaborado pela IOC, pelos países doadores e da região e por outros parceiros institucionais, será "uma rede coordenada de sistemas nacionais", cujos bens e instalações serão administrados pelos países-membros que os receberão ou assumirão sua responsabilidade.
A rede já começou a funcionar parcialmente e deverá ser "plenamente operacional" em julho de 2006, quando deve estar formada por redes sismográficas aperfeiçoadas, de redes de aparelhos que fazem a leitura de possíveis maremotos que transmitirão os dados em tempo real e captadores de pressão em águas profundas, assim como de centros nacionais de alerta em relação com os sistemas nacionais de gestão de catástrofes.
A Assembléia do IOC concluiu seus trabalhos seis meses e quatro dias depois do maremoto que em 26 de dezembro de 2004 causou cerca de 130 mil mortes e provocou o deslocamento de mais de 5 milhões de pessoas no sul da Ásia e no leste da África.
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O Sistema de Alerta contra Tsunamis e Atenuação de seus Efeitos no Índico (IOTWS, na sigla em inglês) teve início oficialmente com a implementação do Grupo Intergovernamental de Coordenação (CIG) encarregado de administrá-lo, segundo anunciou feito nesta quinta-feira pela Unesco (Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura).
Essa foi uma das conseqüências da 23ª reunião da Assembléia da Comissão Oceanográfica Internacional (IOC), encerrada nesta quinta-feira após adotar três resoluções para criar organismos similares no Caribe e regiões, no Atlântico Nordeste e no Mediterrâneo e seus mares adjacentes.
O secretário-executivo da IOC, Patricio Bernal, destacou que a instalação e a modernização de aparelhos que fazem a leitura de possíveis maremotos serão baseadas nos sistemas das diferentes regiões do mundo englobadas por essa iniciativa para detectar a presença ou a ausência de um tsunami após um terremoto de grande magnitude.
Tempo real
Segundo Bernal, aparelhos que fazem a leitura de possíveis maremotos, de custo relativamente baixo (cerca de R$ 23,6 mil, aproximadamente), são instrumentos capazes de transmitir informações em tempo real, correspondentes a movimentos repentinos, como tsunamis [ondas gigantes], ou mais lentos, como os relacionados com as mudanças climáticas e as variações do nível do mar, disse.
Bernal disse ressaltou o "claro compromisso" expressado por todos os países do IOC para enfrentar os riscos de tsunami e lembrou a "evidência" de que este tipo de riscos existe no mundo todo.
Segundo ele, a Itália ofereceu-se como sede para a primeira reunião do grupo mediterrâneo, da qual também participará a Comissão da União Européia para "coordenar esforços".
O Grupo Intergovernamental de Coordenação para o Oceano Índico realizará sua primeira reunião de 3 a 5 de agosto próximos em Perth, Austrália.
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Entre seus objetivos estão coordenar as atividades da IOTWS, organizar e facilitar o intercâmbio de dados em tempo real ou quase real, promover a pesquisa sobre os tsunamis e promover a implementação e o desenvolvimento de capacidades nacionais de alerta aos tsunamis e de atenuação de seus efeitos, afirmou a Unesco.
O sistema de alarme do Oceano Índico, elaborado pela IOC, pelos países doadores e da região e por outros parceiros institucionais, será "uma rede coordenada de sistemas nacionais", cujos bens e instalações serão administrados pelos países-membros que os receberão ou assumirão sua responsabilidade.
A rede já começou a funcionar parcialmente e deverá ser "plenamente operacional" em julho de 2006, quando deve estar formada por redes sismográficas aperfeiçoadas, de redes de aparelhos que fazem a leitura de possíveis maremotos que transmitirão os dados em tempo real e captadores de pressão em águas profundas, assim como de centros nacionais de alerta em relação com os sistemas nacionais de gestão de catástrofes.
A Assembléia do IOC concluiu seus trabalhos seis meses e quatro dias depois do maremoto que em 26 de dezembro de 2004 causou cerca de 130 mil mortes e provocou o deslocamento de mais de 5 milhões de pessoas no sul da Ásia e no leste da África.
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