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03/07/2005
-
11h21
da Folha Online
O Ministério de Relações Exteriores egípcio confirmou neste domingo o "desaparecimento" do chefe de sua missão diplomática em Bagdá, Ihab al Sharif, segundo a agência de notícias France Presse.
"O Egito espera que aqueles que sejam responsáveis pelo seu desaparecimento o tratem como um patriota e um defensor da causa árabe", disse o encarregado de Assuntos Árabes da diplomacia egípcia, Hani Khallaf.
Sharif "escolheu ele mesmo trabalhar no Iraque para se concentrar nos interesses do povo iraquiano e sua unidade e trabalhar com todas as comunidades religiosas de maneira imparcial", acrescentou Khallaf.
No mês passado, o governo egípcio decidiu avançar nas relações diplomáticas com o Iraque e dar à sua representação diplomática no país status de embaixada, o que tornaria Al Sharif o primeiro embaixador egípcio no país no novo governo. A agência de notícias Associated Press [AP], no entanto, lembrou que ainda não estava claro se ele já possuía status de embaixador.
O estabelecimento de embaixadas e diplomatas no Iraque é visto como uma das principais ações do governo americano para a consolidação da confiança internacional no governo interino do Iraque. Se confirmado, o seqüestro de Al Sharif pode minar esse esforço.
Três iraquianos ouvidos pela AP disseram ter visto oito homens armados abordarem o diplomata egípcio no bairro de Al Jamaa (oeste de Bagdá), enquanto comprava um jornal em uma banca na rua Rabie. Os supostos seqüestradores bateram em Al Sharif com a coronha de um revólver e acusaram-no de ser um espião americano.
O diplomata foi posto em um carro, que a seguir disparou rua afora. O carro com que Al Sharif teria ido à banca, segundo as testemunhas ouvidas pela AP, tinha placas diplomáticas. Nenhum grupo ainda assumiu a autoria do seqüestro.
O Egito é um dos muitos países árabes que retiraram seus embaixadores do Iraque pouco antes que, no início dos anos 90, o então ditador do país, Saddam Hussein, invadisse o Kuait. Em 2004, o representante diplomático egípcio Mohammed Mamdouh Helmi Qutb, foi seqüestrado por um grupo rebelde, auto-intitulado Leões dos Batalhões de Deus, que pretendiam impedir o envio de soldados egípcios ao Iraque.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
Leia o que já foi publicado sobre seqüestros no Iraque
Egito confirma "desaparecimento" de embaixador no Iraque
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O Ministério de Relações Exteriores egípcio confirmou neste domingo o "desaparecimento" do chefe de sua missão diplomática em Bagdá, Ihab al Sharif, segundo a agência de notícias France Presse.
"O Egito espera que aqueles que sejam responsáveis pelo seu desaparecimento o tratem como um patriota e um defensor da causa árabe", disse o encarregado de Assuntos Árabes da diplomacia egípcia, Hani Khallaf.
Sharif "escolheu ele mesmo trabalhar no Iraque para se concentrar nos interesses do povo iraquiano e sua unidade e trabalhar com todas as comunidades religiosas de maneira imparcial", acrescentou Khallaf.
No mês passado, o governo egípcio decidiu avançar nas relações diplomáticas com o Iraque e dar à sua representação diplomática no país status de embaixada, o que tornaria Al Sharif o primeiro embaixador egípcio no país no novo governo. A agência de notícias Associated Press [AP], no entanto, lembrou que ainda não estava claro se ele já possuía status de embaixador.
O estabelecimento de embaixadas e diplomatas no Iraque é visto como uma das principais ações do governo americano para a consolidação da confiança internacional no governo interino do Iraque. Se confirmado, o seqüestro de Al Sharif pode minar esse esforço.
Três iraquianos ouvidos pela AP disseram ter visto oito homens armados abordarem o diplomata egípcio no bairro de Al Jamaa (oeste de Bagdá), enquanto comprava um jornal em uma banca na rua Rabie. Os supostos seqüestradores bateram em Al Sharif com a coronha de um revólver e acusaram-no de ser um espião americano.
O diplomata foi posto em um carro, que a seguir disparou rua afora. O carro com que Al Sharif teria ido à banca, segundo as testemunhas ouvidas pela AP, tinha placas diplomáticas. Nenhum grupo ainda assumiu a autoria do seqüestro.
O Egito é um dos muitos países árabes que retiraram seus embaixadores do Iraque pouco antes que, no início dos anos 90, o então ditador do país, Saddam Hussein, invadisse o Kuait. Em 2004, o representante diplomático egípcio Mohammed Mamdouh Helmi Qutb, foi seqüestrado por um grupo rebelde, auto-intitulado Leões dos Batalhões de Deus, que pretendiam impedir o envio de soldados egípcios ao Iraque.
Com agências internacionais
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