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09/07/2005
-
11h12
da Folha Online
As três bombas que explodiram na quinta-feira (7) no metrô de Londres foram detonadas "quase simultaneamente", afirmou neste sábado o vice-comissário da polícia britânica Brian Paddick, em coletiva de imprensa.
Paddick também disse não saber quantos cadáveres ainda estão no vagão de metrô atingido entre as estações de King's Cross e Russell Square, em um túnel muito estreito, a cerca de 30 metros de profundidade.
A polícia também se negou a dar qualquer opinião sobre possíveis responsáveis dos atentados, e também não confirmou a informação publicada neste sábado pela imprensa segundo as quais a Scotland Yard teria solicitado às polícias européias dados sobre um marroquino residente no Reino Unido, identificado como Mohammed al Gerbuzi, que desapareceu da casa onde morava, a noroeste de Londres.
Andy Trotter, vice-assistente do comissário da polícia, afirmou que as condições de trabalho para recuperar os corpos que estão presos nesse vagão são "muito difíceis".
"O calor e o pó tornam muito difíceis as condições de trabalho dos investigadores. Faz muito calor, Será um grande desafio em condições cada vez mais difíceis", afirmou.
Horários
Paddick deu detalhes sobre o horário das explosões e o tipo de explosivos utilizado pelos terroristas.
"As três bombas no metrô londrino explodiram com poucos segundos de intervalo, às 8h50 (4h50 de quinta-feira, no horário de Brasília), quase simultaneamente", afirmou Paddick. Houve um intervalo de 50 segundos entre as explosões.
A primeira bomba foi detonada em um metrô da linha Circle, entre as estações de Aldgate e Liverpool Street.
Depois, outra bomba explodiu em Edgware Road, a oeste de Londres. Por último, uma terceira explosão aconteceu na linha Piccadilly, entre as estações de King's Cross e Russell Square, no centro da cidade.
A quarta explosão, que aconteceu dentro de um ônibus de dois andares em Tavistock --perto da Russell Square-- ocorreu às 9h47 (5h47 de quinta-feira, no horário de Brasília), afirmaram os investigadores.
Paddick explicou que os dados foram obtidos graças às "informações técnicas e declarações de testemunhas".
Detonadores
As bombas que explodiram nos três metrôs foram ativadas com um detonador, e não de forma manual. Além disso, Paddick disse que o explosivo não é artesanal.
"A hipótese que mais consideramos é a de que as bombas foram detonadas por dispositivos de contagem regressiva", afirmou, sem descartar a hipótese de um possível atentado suicida.
De acordo com o vice-comissário, o explosivo usado foi de "grande potência, o que sugere que não se trata de um artefato artesanal", afirmou Paddick.
As bombas foram levadas aos locais onde explodiram dentro de malas, segundo a análises preliminares.
Com agências internacionais
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As três bombas que explodiram na quinta-feira (7) no metrô de Londres foram detonadas "quase simultaneamente", afirmou neste sábado o vice-comissário da polícia britânica Brian Paddick, em coletiva de imprensa.
Paddick também disse não saber quantos cadáveres ainda estão no vagão de metrô atingido entre as estações de King's Cross e Russell Square, em um túnel muito estreito, a cerca de 30 metros de profundidade.
A polícia também se negou a dar qualquer opinião sobre possíveis responsáveis dos atentados, e também não confirmou a informação publicada neste sábado pela imprensa segundo as quais a Scotland Yard teria solicitado às polícias européias dados sobre um marroquino residente no Reino Unido, identificado como Mohammed al Gerbuzi, que desapareceu da casa onde morava, a noroeste de Londres.
Andy Trotter, vice-assistente do comissário da polícia, afirmou que as condições de trabalho para recuperar os corpos que estão presos nesse vagão são "muito difíceis".
"O calor e o pó tornam muito difíceis as condições de trabalho dos investigadores. Faz muito calor, Será um grande desafio em condições cada vez mais difíceis", afirmou.
Horários
Paddick deu detalhes sobre o horário das explosões e o tipo de explosivos utilizado pelos terroristas.
"As três bombas no metrô londrino explodiram com poucos segundos de intervalo, às 8h50 (4h50 de quinta-feira, no horário de Brasília), quase simultaneamente", afirmou Paddick. Houve um intervalo de 50 segundos entre as explosões.
A primeira bomba foi detonada em um metrô da linha Circle, entre as estações de Aldgate e Liverpool Street.
Depois, outra bomba explodiu em Edgware Road, a oeste de Londres. Por último, uma terceira explosão aconteceu na linha Piccadilly, entre as estações de King's Cross e Russell Square, no centro da cidade.
A quarta explosão, que aconteceu dentro de um ônibus de dois andares em Tavistock --perto da Russell Square-- ocorreu às 9h47 (5h47 de quinta-feira, no horário de Brasília), afirmaram os investigadores.
Paddick explicou que os dados foram obtidos graças às "informações técnicas e declarações de testemunhas".
Detonadores
As bombas que explodiram nos três metrôs foram ativadas com um detonador, e não de forma manual. Além disso, Paddick disse que o explosivo não é artesanal.
"A hipótese que mais consideramos é a de que as bombas foram detonadas por dispositivos de contagem regressiva", afirmou, sem descartar a hipótese de um possível atentado suicida.
De acordo com o vice-comissário, o explosivo usado foi de "grande potência, o que sugere que não se trata de um artefato artesanal", afirmou Paddick.
As bombas foram levadas aos locais onde explodiram dentro de malas, segundo a análises preliminares.
Com agências internacionais
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