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23/07/2005
-
17h07
da Folha Online
Um pacote suspeito encontrado na tarde deste sábado em um parque a oeste de Londres pode ter ligação com as quatro bombas encontradas nos atentados da última quinta-feira (21) na capital, informou a polícia britânica.
"Uma análise inicial sugere que o objeto pode estar ligado aos quatro explosivos encontrados em Londres no dia 21 de julho", afirmou a polícia por meio de um comunicado.
A nova bomba foi encontrada em meio a arbustos de um parque na região de Wormwood Scrubbs. O pacote, do qual saíam fios, continha uma substância de cor bege e era rodeado por pregos e parafusos, segundo uma testemunha citada pela emissora de TV londrina BBC.
Quatro bombas explodiram parcialmente em três estações de metrô e em um ônibus na última quinta-feira. As explosões não deixaram vítimas, mas causaram caos apenas duas semanas mais depois dos ataques do último dia 7, que mataram 52 pessoas --além de quatro suicidas.
Os ataques foram registrados às 12h30 (8h30 desta quinta-feira, em Brasília) nos metrôs Warren Street (centro), Oval (sul), e Shepherd's Bush (oeste). Outro artefato explodiu em um ônibus que estava em Hackney Road, próximo à Columbia Road (leste). Ninguém ficou ferido.
Brasileiro
Neste sábado, a polícia britânica admitiu ter matado por engano um homem dentro de um vagão na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, após ele ter supostamente desobedecido ordens policiais. Ele foi morto com cinco tiros na cabeça disparados por um policial.
O homem foi identificado como o brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, e teria sido morto por ser confundido com um terrorista ligado aos ataques da última quinta-feira na capital britânica.
Menezes era natural de Gonzaga, no interior de Minas Gerais, e vivia há cerca de quatro anos em Londres trabalhando como eletricista.
O Itamaraty disse que ainda aguarda exame digital para confirmar a identidade do brasileiro.
"Um homem morrer nestas circunstâncias é uma tragédia e a Polícia Metropolitana lamenta", afirmou a Scotland Yard.
Segundo a polícia britânica, o homem tinha saído antes de uma casa que era vigiada pelas forças de ordem por suspeitas de que pudesse ter um vínculo com os atentados de quinta-feira contra três estações do metrô e um ônibus.
Com agências internacionais
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Polícia britânica mata brasileiro por engano após confundi-lo com terrorista
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Polícia pode ter achado quinta bomba em parque de Londres
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Um pacote suspeito encontrado na tarde deste sábado em um parque a oeste de Londres pode ter ligação com as quatro bombas encontradas nos atentados da última quinta-feira (21) na capital, informou a polícia britânica.
"Uma análise inicial sugere que o objeto pode estar ligado aos quatro explosivos encontrados em Londres no dia 21 de julho", afirmou a polícia por meio de um comunicado.
A nova bomba foi encontrada em meio a arbustos de um parque na região de Wormwood Scrubbs. O pacote, do qual saíam fios, continha uma substância de cor bege e era rodeado por pregos e parafusos, segundo uma testemunha citada pela emissora de TV londrina BBC.
Quatro bombas explodiram parcialmente em três estações de metrô e em um ônibus na última quinta-feira. As explosões não deixaram vítimas, mas causaram caos apenas duas semanas mais depois dos ataques do último dia 7, que mataram 52 pessoas --além de quatro suicidas.
Os ataques foram registrados às 12h30 (8h30 desta quinta-feira, em Brasília) nos metrôs Warren Street (centro), Oval (sul), e Shepherd's Bush (oeste). Outro artefato explodiu em um ônibus que estava em Hackney Road, próximo à Columbia Road (leste). Ninguém ficou ferido.
Brasileiro
Neste sábado, a polícia britânica admitiu ter matado por engano um homem dentro de um vagão na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, após ele ter supostamente desobedecido ordens policiais. Ele foi morto com cinco tiros na cabeça disparados por um policial.
O homem foi identificado como o brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, e teria sido morto por ser confundido com um terrorista ligado aos ataques da última quinta-feira na capital britânica.
Menezes era natural de Gonzaga, no interior de Minas Gerais, e vivia há cerca de quatro anos em Londres trabalhando como eletricista.
O Itamaraty disse que ainda aguarda exame digital para confirmar a identidade do brasileiro.
"Um homem morrer nestas circunstâncias é uma tragédia e a Polícia Metropolitana lamenta", afirmou a Scotland Yard.
Segundo a polícia britânica, o homem tinha saído antes de uma casa que era vigiada pelas forças de ordem por suspeitas de que pudesse ter um vínculo com os atentados de quinta-feira contra três estações do metrô e um ônibus.
Com agências internacionais
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