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26/07/2005
-
15h24
ÉRICA FRAGA
da Folha de S.Paulo, em Londres
O corpo do eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, morto na sexta-feira (22) pela polícia britânica ao ser confundido com um terrorista na estação de metrô de Stockwell, em Londres, foi liberado nesta terça-feira pelo governo britânico.
Segundo o cônsul-geral do Brasil no Reino Unido, Fernando Mello Barreto, o consulado brasileiro vai começar a providenciar o traslado do corpo, que deve retornar ao Brasil até o final dessa semana. Ainda não está claro se o corpo de Menezes vai seguir para Gonzaga (MG), onde mora a família do eletricista.
O eletricista levou oito tiros da polícia britânica --sete na cabeça e um no ombro-- após ter sido interceptado por policiais britânicos à paisana em Stockwell. Segundo testemunhas, ele teria corrido dos policiais ao receber a ordem de prisão.
Um inquérito sobre a morte do brasileiro foi aberto pela Comissão Independente de Reclamações contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês), para investigar a ação da polícia britânica neste caso.
Visto
Nesta segunda-feira, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, negou que o visto de Menezes estivesse vencido. A informação foi confirmada por seu colega britânico, Jack Straw. Ambos participaram de uma coletiva de imprensa após uma breve reunião em Londres para tratar do caso.
Straw também prometeu atender de forma "rápida" e "compreensiva" o pedido de compensação financeira feito pela família ao governo britânico.
Apesar de mencionar o pagamento do benefício, Straw não esclareceu quando ou como o pagamento deve ser feito.
Morte
Menezes saiu de sua casa no bairro de Brixton na sexta-feira (22), e foi de ônibus até a estação de metrô Stockwell. Lá, ele foi abordado pela polícia britânica, que deu ordem de prisão ao eletricista.
Fontes dizem que a polícia britânica investigava o prédio onde morava o eletricista, mas essa informação não foi confirmada oficialmente.
Segundo testemunhas, o brasileiro teria corrido dos policiais, e chegou até mesmo a saltar as catracas do metrô durante a fuga, quando foi perseguido por cerca de 20 policiais à paisana.
Ainda de acordo com o depoimento de testemunhas, ele entrou assustado no vagão de metrô da linha Northern, onde foi imobilizado pela polícia, e morto.
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O corpo do eletricista brasileiro Jean Charles de Menezes, 27, morto na sexta-feira (22) pela polícia britânica ao ser confundido com um terrorista na estação de metrô de Stockwell, em Londres, foi liberado nesta terça-feira pelo governo britânico.
Segundo o cônsul-geral do Brasil no Reino Unido, Fernando Mello Barreto, o consulado brasileiro vai começar a providenciar o traslado do corpo, que deve retornar ao Brasil até o final dessa semana. Ainda não está claro se o corpo de Menezes vai seguir para Gonzaga (MG), onde mora a família do eletricista.
O eletricista levou oito tiros da polícia britânica --sete na cabeça e um no ombro-- após ter sido interceptado por policiais britânicos à paisana em Stockwell. Segundo testemunhas, ele teria corrido dos policiais ao receber a ordem de prisão.
Um inquérito sobre a morte do brasileiro foi aberto pela Comissão Independente de Reclamações contra a Polícia (IPCC, na sigla em inglês), para investigar a ação da polícia britânica neste caso.
Visto
Nesta segunda-feira, o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, negou que o visto de Menezes estivesse vencido. A informação foi confirmada por seu colega britânico, Jack Straw. Ambos participaram de uma coletiva de imprensa após uma breve reunião em Londres para tratar do caso.
Straw também prometeu atender de forma "rápida" e "compreensiva" o pedido de compensação financeira feito pela família ao governo britânico.
Apesar de mencionar o pagamento do benefício, Straw não esclareceu quando ou como o pagamento deve ser feito.
Morte
Menezes saiu de sua casa no bairro de Brixton na sexta-feira (22), e foi de ônibus até a estação de metrô Stockwell. Lá, ele foi abordado pela polícia britânica, que deu ordem de prisão ao eletricista.
Fontes dizem que a polícia britânica investigava o prédio onde morava o eletricista, mas essa informação não foi confirmada oficialmente.
Segundo testemunhas, o brasileiro teria corrido dos policiais, e chegou até mesmo a saltar as catracas do metrô durante a fuga, quando foi perseguido por cerca de 20 policiais à paisana.
Ainda de acordo com o depoimento de testemunhas, ele entrou assustado no vagão de metrô da linha Northern, onde foi imobilizado pela polícia, e morto.
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