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12/08/2005
-
13h00
da Folha Online
O plano de retirada estabelecido pelo primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, só vai remover da Cisjordânia cem famílias [500 colonos, aproximadamente], espalhados em quatro pequenos vilarejos a nordeste da região, segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel.
Outros 230 mil colonos devem permanecer no local, que também faz parte dos territórios a serem ocupados pelo futuro Estado palestino.
É na Cisjordânia que se localizada a cidade de Ramallah, sede da ANP (Autoridade Nacional Palestina), instalada na Muqata, sede do governo palestino, cujo prédio foi exaustivamente castigado pelo Exército israelense, durante o período em que Iasser Arafat presidia estava à frente do governo. Arafat morreu em 11 de novembro do ano passado.
Durante a cúpula de Sharm el Sheikh (Egito), realizada em 8 de fevereiro último, quando o atual presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e Sharon participaram do evento, ficou estabelecido [em acordo verbal] que Israel devolveria o controle de cinco cidades palestinas na Cisjordânia: Tulkarem, Jericó, Qalqiliya, Belém e Ramallah.
Foram entregues ao controle palestino Jericó e Tulkarem --esta última posteriormente retomada pelos israelenses devido a um ataque terrorista palestino, ocorrido em julho passado, que deixou cinco mortos em Netanya.
Jerusalém Oriental
Um dos maiores pontos do conflito entre palestinos e israelenses hoje é a cidade de Jerusalém. Anexada ao território israelense, e tida por Israel como a capital do Estado, a cidade também faz parte da demanda palestina.
Os palestinos querem a parte de Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado, a exemplo de Israel --que nega dividir a cidade.
Jerusalém Oriental é uma cidade de importância ímpar em termos religiosos. O local abriga a Esplanada das Mesquitas [terceiro lugar santo do islã, depois de Meca e Medina] --Monte do Templo, adorado pelos judeus como o lugar onde estavam os templos dos tempos bíblicos.
A cidade também é um local sagrado para os cristãos. Registros bíblicos dizem que Jesus esteve em vários lugares de Jerusalém.
Veja a Cisjordânia em números:
Nome: Cisjordânia
Capital: o território, disputado por palestinos e israelenses, não tem uma capital
População: 2.385.615 palestinos e 240 mil colonos judeus. Apenas 675 serão retirados da região
Área: 5.860km²
Idioma: árabe, hebraico [falado pelos colonos israelenses e também por palestinos], e inglês [que se tornou muito conhecido na região]
Moeda: novo shekel israelense [também entre os palestinos], dinar jordaniano
Forma de governo: a ANP (Autoridade Nacional Palestina) controla a região, mas as colônias judaicas respondem ao governo israelense
PIB: US$ 1,8 bilhão (estimativas de 2003)
Renda "per capita" anual: US$ 800 (estimativas de 2003)
Internautas: 85 mil
Taxa de desemprego entre os palestinos: 50% (incluindo Gaza)
População abaixo da linha da pobreza: 59% (estimativa de 2004)
Fontes: CIA Factbook e agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre o conflito no Oriente Médio
Leia o que já foi publicado sobre protestos contra o plano de retirada
Apesar de retirada, 230 mil colonos judeus devem ficar na Cisjordânia
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O plano de retirada estabelecido pelo primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, só vai remover da Cisjordânia cem famílias [500 colonos, aproximadamente], espalhados em quatro pequenos vilarejos a nordeste da região, segundo o Ministério das Relações Exteriores de Israel.
Outros 230 mil colonos devem permanecer no local, que também faz parte dos territórios a serem ocupados pelo futuro Estado palestino.
É na Cisjordânia que se localizada a cidade de Ramallah, sede da ANP (Autoridade Nacional Palestina), instalada na Muqata, sede do governo palestino, cujo prédio foi exaustivamente castigado pelo Exército israelense, durante o período em que Iasser Arafat presidia estava à frente do governo. Arafat morreu em 11 de novembro do ano passado.
Durante a cúpula de Sharm el Sheikh (Egito), realizada em 8 de fevereiro último, quando o atual presidente da ANP, Mahmoud Abbas, e Sharon participaram do evento, ficou estabelecido [em acordo verbal] que Israel devolveria o controle de cinco cidades palestinas na Cisjordânia: Tulkarem, Jericó, Qalqiliya, Belém e Ramallah.
Foram entregues ao controle palestino Jericó e Tulkarem --esta última posteriormente retomada pelos israelenses devido a um ataque terrorista palestino, ocorrido em julho passado, que deixou cinco mortos em Netanya.
Jerusalém Oriental
Um dos maiores pontos do conflito entre palestinos e israelenses hoje é a cidade de Jerusalém. Anexada ao território israelense, e tida por Israel como a capital do Estado, a cidade também faz parte da demanda palestina.
Os palestinos querem a parte de Jerusalém Oriental como capital de seu futuro Estado, a exemplo de Israel --que nega dividir a cidade.
Jerusalém Oriental é uma cidade de importância ímpar em termos religiosos. O local abriga a Esplanada das Mesquitas [terceiro lugar santo do islã, depois de Meca e Medina] --Monte do Templo, adorado pelos judeus como o lugar onde estavam os templos dos tempos bíblicos.
A cidade também é um local sagrado para os cristãos. Registros bíblicos dizem que Jesus esteve em vários lugares de Jerusalém.
Veja a Cisjordânia em números:
Nome: Cisjordânia
Capital: o território, disputado por palestinos e israelenses, não tem uma capital
População: 2.385.615 palestinos e 240 mil colonos judeus. Apenas 675 serão retirados da região
Área: 5.860km²
Idioma: árabe, hebraico [falado pelos colonos israelenses e também por palestinos], e inglês [que se tornou muito conhecido na região]
Moeda: novo shekel israelense [também entre os palestinos], dinar jordaniano
Forma de governo: a ANP (Autoridade Nacional Palestina) controla a região, mas as colônias judaicas respondem ao governo israelense
PIB: US$ 1,8 bilhão (estimativas de 2003)
Renda "per capita" anual: US$ 800 (estimativas de 2003)
Internautas: 85 mil
Taxa de desemprego entre os palestinos: 50% (incluindo Gaza)
População abaixo da linha da pobreza: 59% (estimativa de 2004)
Fontes: CIA Factbook e agências internacionais
Especial
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