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12/08/2005
-
20h36
EMILIA BERTOLLI
da Folha Online
A remoção de cerca de 8.500 colonos judeus de Gaza e parte da Cisjordânia vai custar aos cofres israelense mais de US$ 930 milhões --soma que pagará o reposicionamento dessas pessoas dentro do Estado de Israel, além das indenizações a cada família.
De acordo com informações divulgadas pela mídia israelense, cada família irá receber de US$ 550 a US$ 1.100 por cada ano vivido nas colônias. Além disso, receberá indenização extra todos aqueles aqueles quem possuíam algum tipo de comércio.
Os colonos também serão ressarcido do custo de suas moradias, que serão destruídas. Para cada metro quadrado, será pago entre US$ 800 a US$ 1.000.
Os colonos que deixaram a região espontaneamente [o que vale até a noite de terça-feira, 16] ganharam uma soma extra de dinheiro: US$ 2.000 para famílias com até três pessoas, US$ 3.200 para famílias com quatro ou cinco pessoas, e US$ 4.200 para famílias com seis pessoas ou mais.
O valor do aluguel a ser recebido por cada família também vai variar segundo o número de pessoas: US$ 415 [famílias com até três pessoas], US$ 470 [para família com quatro ou cinco pessoas] e US$ 520 [a famílias com mais de seis pessoas]. Esse valores serão pagos por até dois anos e meio.
Moradias
O governo israelense construiu, nas cidades de Negev e Galiléia, várias casas e blocos de apartamento, para onde os colonos poderão se mudar, como uma alternativa, até se fixarem definitivamente. Essas moradias não terão nenhum custo adicional e poderão ser compradas pelos colonos. Mas eles poderão usar o dinheiro recebido para adquirir ou construir casas em outros locais.
Os fazendeiros que deixaram as colônias irão receber compensação de US$ 4.000 por cada estufa que mantinham. Além disso, eles terão direito a novas terras. Quem aceitar somente as terras, receberá ao menos US$ 30 mil em compensação. Fazendeiros que quiserem construir uma casa nas novas terras receberão a área e também US$ 60 mil.
No total, cada família poderá receber até US$ 500 mil do governo.
Demolição
Todas as casas e construções israelenses deixadas para trás serão destruídas por Israel.
O governo israelense vai demolir todas as construções e, depois disso, o Banco Mundial [que vai administrar o dinheiro do governo israelense destinado a essa operação] deve contratar empresas egípcias e israelenses para fazer a remoção do entulho. Uma parte do material será reciclada, e outra deverá ser queimada.
Com a destruição das colônias serão demolidas 36 creches, sete escolas de ensino fundamental e 38 sinagogas. O cemitério de Gush Katif será desmontado, e os restos mortais transferidos para o Estado de Israel.
Após a destruição das colônias judaicas, o governo palestino deve construir conjuntos habitacionais populares para abrigar 1,4 milhão de palestinos, que ocupam apenas uma parte da faixa de Gaza.
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da Folha Online
A remoção de cerca de 8.500 colonos judeus de Gaza e parte da Cisjordânia vai custar aos cofres israelense mais de US$ 930 milhões --soma que pagará o reposicionamento dessas pessoas dentro do Estado de Israel, além das indenizações a cada família.
De acordo com informações divulgadas pela mídia israelense, cada família irá receber de US$ 550 a US$ 1.100 por cada ano vivido nas colônias. Além disso, receberá indenização extra todos aqueles aqueles quem possuíam algum tipo de comércio.
Os colonos também serão ressarcido do custo de suas moradias, que serão destruídas. Para cada metro quadrado, será pago entre US$ 800 a US$ 1.000.
Os colonos que deixaram a região espontaneamente [o que vale até a noite de terça-feira, 16] ganharam uma soma extra de dinheiro: US$ 2.000 para famílias com até três pessoas, US$ 3.200 para famílias com quatro ou cinco pessoas, e US$ 4.200 para famílias com seis pessoas ou mais.
O valor do aluguel a ser recebido por cada família também vai variar segundo o número de pessoas: US$ 415 [famílias com até três pessoas], US$ 470 [para família com quatro ou cinco pessoas] e US$ 520 [a famílias com mais de seis pessoas]. Esse valores serão pagos por até dois anos e meio.
Moradias
O governo israelense construiu, nas cidades de Negev e Galiléia, várias casas e blocos de apartamento, para onde os colonos poderão se mudar, como uma alternativa, até se fixarem definitivamente. Essas moradias não terão nenhum custo adicional e poderão ser compradas pelos colonos. Mas eles poderão usar o dinheiro recebido para adquirir ou construir casas em outros locais.
Os fazendeiros que deixaram as colônias irão receber compensação de US$ 4.000 por cada estufa que mantinham. Além disso, eles terão direito a novas terras. Quem aceitar somente as terras, receberá ao menos US$ 30 mil em compensação. Fazendeiros que quiserem construir uma casa nas novas terras receberão a área e também US$ 60 mil.
No total, cada família poderá receber até US$ 500 mil do governo.
Demolição
Todas as casas e construções israelenses deixadas para trás serão destruídas por Israel.
O governo israelense vai demolir todas as construções e, depois disso, o Banco Mundial [que vai administrar o dinheiro do governo israelense destinado a essa operação] deve contratar empresas egípcias e israelenses para fazer a remoção do entulho. Uma parte do material será reciclada, e outra deverá ser queimada.
Com a destruição das colônias serão demolidas 36 creches, sete escolas de ensino fundamental e 38 sinagogas. O cemitério de Gush Katif será desmontado, e os restos mortais transferidos para o Estado de Israel.
Após a destruição das colônias judaicas, o governo palestino deve construir conjuntos habitacionais populares para abrigar 1,4 milhão de palestinos, que ocupam apenas uma parte da faixa de Gaza.
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