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16/08/2005
-
09h05
da Folha Online
Centenas de membros das forças de segurança de Israel entraram nesta terça-feira na colônia judaica de Neve Dekalim, região sul da faixa de Gaza, forçando a entrada principal com escavadeiras. Ao menos 50 pessoas foram presas no local, acusadas de impedir a passagem dos policiais e soldados.
Segundo o jornal israelense "Haaretz", membros das forças de segurança tiveram que abrir passagem à força para a entrada dos contêineres oferecidos pelo governo de Israel aos colonos, para que guardem seus móveis e objetos de valor. De acordo com a polícia, os presos eram jovens que tentaram impedir a entrada dos contêineres.
Mais cedo, engenheiros tiveram que remover o portão de metal na entrada de Neve Dekalim, para evitar que ativistas conseguissem bloquear mais facilmente a entrada das forças de segurança, usando caminhões para "barrar" a abertura do portão.
Um policial ficou ferido quando os colonos jogaram uma substância não-identificada em seus olhos. O oficial começou a gritar que não conseguia mais enxergar.
A rua principal de Neve Dekalim foi bloqueada com pneus e sacos de lixo, nos quais os colonos atearam fogo.
Voluntários
O Exército israelense calcula em mais de 50% o percentual dos colonos da faixa de Gaza dispostos a deixar a região voluntariamente, informou a rádio pública de Israel nesta terça-feira.
Das 21 colônias da região que devem ser afetadas pela retirada, três estavam vazias e cinco quase vazias nesta terça-feira. Além disso, famílias de outras sete colônias estavam prontas para a mudança e apenas seis dispostas a resistir, também segundo a rádio.
"Depois da meia-noite, retiraremos pela força os colonos que não tenham partido", declarou o general Guy Tsur, comandante do quartel-general da região militar sul de Israel.
Com agências internacionais
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Centenas de membros das forças de segurança de Israel entraram nesta terça-feira na colônia judaica de Neve Dekalim, região sul da faixa de Gaza, forçando a entrada principal com escavadeiras. Ao menos 50 pessoas foram presas no local, acusadas de impedir a passagem dos policiais e soldados.
Segundo o jornal israelense "Haaretz", membros das forças de segurança tiveram que abrir passagem à força para a entrada dos contêineres oferecidos pelo governo de Israel aos colonos, para que guardem seus móveis e objetos de valor. De acordo com a polícia, os presos eram jovens que tentaram impedir a entrada dos contêineres.
Mais cedo, engenheiros tiveram que remover o portão de metal na entrada de Neve Dekalim, para evitar que ativistas conseguissem bloquear mais facilmente a entrada das forças de segurança, usando caminhões para "barrar" a abertura do portão.
Um policial ficou ferido quando os colonos jogaram uma substância não-identificada em seus olhos. O oficial começou a gritar que não conseguia mais enxergar.
A rua principal de Neve Dekalim foi bloqueada com pneus e sacos de lixo, nos quais os colonos atearam fogo.
Voluntários
O Exército israelense calcula em mais de 50% o percentual dos colonos da faixa de Gaza dispostos a deixar a região voluntariamente, informou a rádio pública de Israel nesta terça-feira.
Das 21 colônias da região que devem ser afetadas pela retirada, três estavam vazias e cinco quase vazias nesta terça-feira. Além disso, famílias de outras sete colônias estavam prontas para a mudança e apenas seis dispostas a resistir, também segundo a rádio.
"Depois da meia-noite, retiraremos pela força os colonos que não tenham partido", declarou o general Guy Tsur, comandante do quartel-general da região militar sul de Israel.
Com agências internacionais
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