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16/08/2005
-
12h58
da Folha Online
Investigadores britânicos não conseguiram, por enquanto, estabelecer uma conexão direta entre os ataques ocorridos em Londres em 7 de julho último --que mataram 52 pessoas, além dos quatro suicidas que participaram da ação-- e as tentativas de explosões ocorridas duas semanas depois, em 21 de julho passado, que não deixaram mortos.
A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo ministro britânico do Interior, Charles Clarke, durante entrevista à rede britânica BBC. Ele afirmou que seria "muito surpreendente" se de fato não for comprovada nenhuma ligação entre os dois ataques, mas ainda "não há uma conexão direta" entre os dois episódios.
O ministro também disse que a atitude de não considerar a possibilidade de ocorrência de um terceiro ataque é "absolutamente inocente", e que policiais britânicos continuarão em alerta.
Serviços de segurança e funcionários do departamento britânico de Imigração preparam uma lista de estrangeiros considerados extremistas que serão deportados. Muitos deles, de acordo com o site do jornal britânico "The Times" são jovens clérigos que chegaram do Paquistão e da região norte da África nos últimos anos.
Esses religiosos não são muito conhecidos, mas são vistos, entre as autoridades britânicas, como "impulsionadores do ódio e do extremismo" entre jovens seguidores.
Suspeitos
Quatro pessoas foram presas sob a lei antiterrorista britânica no aeroporto de Manchester, na região norte da Inglaterra, informou a polícia nesta terça-feira.
Dois homens, de 48 e 23 anos, e duas mulheres, de 27 e 48 anos, foram presos nesta segunda-feira, de acordo com a seção 15 do Ato Terrorista, que permite a prisão de suspeitos de darem dinheiro ou propriedades para ajudar ações terroristas.
Após a prisão, policiais vasculharam uma casa na cidade de Dudley (região central da Inglaterra), como parte da investigação, de acordo com o comunicado da polícia.
Os suspeitos estavam sendo interrogados em uma delegacia na região de Manchester, mas os agentes descartaram qualquer ligação dessas prisões com os atentados ocorridos em Londres no mês passado.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
Leia o que já foi publicado sobre atentados na Europa
Investigadores falham ao tentar relacionar ataques de Londres
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Investigadores britânicos não conseguiram, por enquanto, estabelecer uma conexão direta entre os ataques ocorridos em Londres em 7 de julho último --que mataram 52 pessoas, além dos quatro suicidas que participaram da ação-- e as tentativas de explosões ocorridas duas semanas depois, em 21 de julho passado, que não deixaram mortos.
A informação foi divulgada nesta terça-feira pelo ministro britânico do Interior, Charles Clarke, durante entrevista à rede britânica BBC. Ele afirmou que seria "muito surpreendente" se de fato não for comprovada nenhuma ligação entre os dois ataques, mas ainda "não há uma conexão direta" entre os dois episódios.
O ministro também disse que a atitude de não considerar a possibilidade de ocorrência de um terceiro ataque é "absolutamente inocente", e que policiais britânicos continuarão em alerta.
Serviços de segurança e funcionários do departamento britânico de Imigração preparam uma lista de estrangeiros considerados extremistas que serão deportados. Muitos deles, de acordo com o site do jornal britânico "The Times" são jovens clérigos que chegaram do Paquistão e da região norte da África nos últimos anos.
Esses religiosos não são muito conhecidos, mas são vistos, entre as autoridades britânicas, como "impulsionadores do ódio e do extremismo" entre jovens seguidores.
Suspeitos
Quatro pessoas foram presas sob a lei antiterrorista britânica no aeroporto de Manchester, na região norte da Inglaterra, informou a polícia nesta terça-feira.
Dois homens, de 48 e 23 anos, e duas mulheres, de 27 e 48 anos, foram presos nesta segunda-feira, de acordo com a seção 15 do Ato Terrorista, que permite a prisão de suspeitos de darem dinheiro ou propriedades para ajudar ações terroristas.
Após a prisão, policiais vasculharam uma casa na cidade de Dudley (região central da Inglaterra), como parte da investigação, de acordo com o comunicado da polícia.
Os suspeitos estavam sendo interrogados em uma delegacia na região de Manchester, mas os agentes descartaram qualquer ligação dessas prisões com os atentados ocorridos em Londres no mês passado.
Com agências internacionais
Especial
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