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17/08/2005
-
15h01
da Folha Online
Uma corte italiana aprovou nesta quarta-feira a extradição de um dos suspeitos de ter participado das tentativas de ataque realizadas em 21 de julho passado na cidade de Londres, o etíope Hamdi Issac, preso em Roma no último dia 29.
Issac confessou ter participado dos ataques ocorridos no dia 21 em três estações do metrô londrino e um ônibus de dois andares, que não deixaram mortos, pois as bombas falharam em explodir. Ele afirma que sua intenção --e de outros três homens que participaram da ação-- era só de "assustar" as pessoas, e não matá-las.
Após as explosões em Londres, Issac fugiu para Roma.
Os atentados causaram pânico na população de Londres. Duas semanas antes, em 7 de julho, quatro suicidas fizeram ataques também nos sistemas de transporte londrinos, matando 52 pessoas e deixando 700 feridos.
A advogada de Issac, Antonietta Sonnessa, disse que Issac vai apelar contra a ordem de extradição. "Meu cliente não vai ter um julgamento imparcial lá [em Londres]", disse Sonnessa.
Autoridades italianas têm 35 dias para cumprir o veredicto da Justiça. O espaço de tempo é reservado justamente para que a defesa tenha tempo de preparar e entrar com um pedido de apelação nos tribunais.
Esse tempo também vai permitir que os procuradores italianos finalizem as investigações sobre a possível conexão de Issac com células terroristas que estariam atuando na Itália.
Silêncio
Issac, que viveu na Itália de 1991 a 1996, ficou em silêncio durante o julgamento, que durou várias horas, segundo Paolo Iorio, advogado que representou o governo britânico no julgamento.
Se a advogada de defesa de Issac entrar com uma apelação, o pedido será encaminhado à suprema corte de apelações da Itália, a Corte de Cassação, que tem 15 dias para dar o veredicto final sobre a extradição.
Iorio disse acreditar que a Itália vai manter a ordem atual de extradição para Issac. Transferido para o Reino Unido, ele deverá ser julgado por acusações relacionadas a atividades terroristas.
Com agências internacionais
Especial
Leia cobertura completa sobre os ataques em Londres
Leia o que já foi publicado sobre atentados na Europa
Itália aprova extradição de suspeito de ataques a Londres
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Uma corte italiana aprovou nesta quarta-feira a extradição de um dos suspeitos de ter participado das tentativas de ataque realizadas em 21 de julho passado na cidade de Londres, o etíope Hamdi Issac, preso em Roma no último dia 29.
Issac confessou ter participado dos ataques ocorridos no dia 21 em três estações do metrô londrino e um ônibus de dois andares, que não deixaram mortos, pois as bombas falharam em explodir. Ele afirma que sua intenção --e de outros três homens que participaram da ação-- era só de "assustar" as pessoas, e não matá-las.
Após as explosões em Londres, Issac fugiu para Roma.
Os atentados causaram pânico na população de Londres. Duas semanas antes, em 7 de julho, quatro suicidas fizeram ataques também nos sistemas de transporte londrinos, matando 52 pessoas e deixando 700 feridos.
A advogada de Issac, Antonietta Sonnessa, disse que Issac vai apelar contra a ordem de extradição. "Meu cliente não vai ter um julgamento imparcial lá [em Londres]", disse Sonnessa.
Autoridades italianas têm 35 dias para cumprir o veredicto da Justiça. O espaço de tempo é reservado justamente para que a defesa tenha tempo de preparar e entrar com um pedido de apelação nos tribunais.
Esse tempo também vai permitir que os procuradores italianos finalizem as investigações sobre a possível conexão de Issac com células terroristas que estariam atuando na Itália.
Silêncio
Issac, que viveu na Itália de 1991 a 1996, ficou em silêncio durante o julgamento, que durou várias horas, segundo Paolo Iorio, advogado que representou o governo britânico no julgamento.
Se a advogada de defesa de Issac entrar com uma apelação, o pedido será encaminhado à suprema corte de apelações da Itália, a Corte de Cassação, que tem 15 dias para dar o veredicto final sobre a extradição.
Iorio disse acreditar que a Itália vai manter a ordem atual de extradição para Issac. Transferido para o Reino Unido, ele deverá ser julgado por acusações relacionadas a atividades terroristas.
Com agências internacionais
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