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19/08/2005
-
16h17
da Folha Online
O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, afirmou nesta sexta-feira que a retirada da faixa de Gaza foi resultado do "sacrifício" e da "paciência" dos palestinos.
"Essa retirada é um resultado de nosso sacrifício, de nossa paciência, do sacrifício de nosso povo, da estabilidade e da sabedoria de nossa nação", afirmou o líder palestino.
As declarações foram dadas por Abbas durante um discurso no aeroporto abandonado de Gaza, diante de milhares de palestinos.
Em seu primeiro grande discurso desde que Israel deu início ao plano de retirada, na última segunda-feira (15), Abbas prometeu reativar o aeroporto --que foi destruído durante os conflitos com Israel em 2000 -- embora a medida necessite da aprovação israelense.
O presidente da ANP também prometeu liberdade e empregos após a retirada, além da reconstrução das casas destruídas por Israel durante os cinco anos de conflito.
Segundo Abbas, a saída de Israel da região traz uma "alegria histórica" aos palestinos.
Retirada
Abbas afirmou ainda que a retirada israelense de Gaza deve levar a ações semelhantes na Cisjordânia e em Jerusalém.
O premiê israelense, Ariel Sharon, afirmou, no entanto, não ter planos de desmantelar mais assentamentos judeus no futuro próximo.
Nesta sexta-feira, soldados israelenses iniciaram a demolição de casas na colônia judaica de Kerem Atzmona, ao sul da faixa de Gaza.
De acordo com o Exército, a retirada é um "processo histórico", e deverá ter seus prazos respeitados. Entretanto, o Exército não soube informar uma data precisa para a entrega do território de Gaza aos palestinos.
Com o shabat [dia de descanso dos judeus, que se inicia ao pôr-do-sol da sexta-feira e termina no anoitecer do sábado], os soldados interromperam as atividades de remoção dos colonos.
Mesmo assim, militares ficarão a postos durante o período, para evitar a entrada ilegal tanto de palestinos quanto de colonos judeus extremistas na faixa de Gaza. O processo só deve ser retomado neste domingo (21).
Com agências internacionais
Leia mais
Artigo: Retirada de Gaza, demonstração unilateral
Artigo: Israel deixa Gaza, mas ocupação continua
Especial
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Leia cobertura completa sobre a retirada de Gaza
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Retirada de Gaza é resultado de "sacrifício" palestino, diz Abbas
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O presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina), Mahmoud Abbas, afirmou nesta sexta-feira que a retirada da faixa de Gaza foi resultado do "sacrifício" e da "paciência" dos palestinos.
"Essa retirada é um resultado de nosso sacrifício, de nossa paciência, do sacrifício de nosso povo, da estabilidade e da sabedoria de nossa nação", afirmou o líder palestino.
As declarações foram dadas por Abbas durante um discurso no aeroporto abandonado de Gaza, diante de milhares de palestinos.
Em seu primeiro grande discurso desde que Israel deu início ao plano de retirada, na última segunda-feira (15), Abbas prometeu reativar o aeroporto --que foi destruído durante os conflitos com Israel em 2000 -- embora a medida necessite da aprovação israelense.
O presidente da ANP também prometeu liberdade e empregos após a retirada, além da reconstrução das casas destruídas por Israel durante os cinco anos de conflito.
Segundo Abbas, a saída de Israel da região traz uma "alegria histórica" aos palestinos.
Retirada
Abbas afirmou ainda que a retirada israelense de Gaza deve levar a ações semelhantes na Cisjordânia e em Jerusalém.
O premiê israelense, Ariel Sharon, afirmou, no entanto, não ter planos de desmantelar mais assentamentos judeus no futuro próximo.
Nesta sexta-feira, soldados israelenses iniciaram a demolição de casas na colônia judaica de Kerem Atzmona, ao sul da faixa de Gaza.
De acordo com o Exército, a retirada é um "processo histórico", e deverá ter seus prazos respeitados. Entretanto, o Exército não soube informar uma data precisa para a entrega do território de Gaza aos palestinos.
Com o shabat [dia de descanso dos judeus, que se inicia ao pôr-do-sol da sexta-feira e termina no anoitecer do sábado], os soldados interromperam as atividades de remoção dos colonos.
Mesmo assim, militares ficarão a postos durante o período, para evitar a entrada ilegal tanto de palestinos quanto de colonos judeus extremistas na faixa de Gaza. O processo só deve ser retomado neste domingo (21).
Com agências internacionais
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